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O objetivo é garantir a eficácia e abrangência de políticas públicas
Após a sua promulgação, a Constituição de 1988 restabeleceu os direitos políticos dos brasileiros e garantiu o exercício da cidadania por meio do voto. Além dessa iniciativa, o texto assegura outras formas de participação popular, como a possibilidade de se manifestar sobre proposições, participar de audiências públicas, apresentar projetos que possam receber recursos, entre outras.
Naiara Moraes, pré-candidata a deputada estadual e presidente do MDB Mulher no Piauí, apresenta a participação popular no legislativo estadual como uma das bandeiras de sua pré-campanha. A advogada é mobilizadora do Movimento Vem (Vamos Eleger Mulheres) e acredita que a política é um instrumento de transformação positiva.
“A inovação na política pode ocorrer incentivando e regulamentando a atuação popular na implantação e na revisão de projetos que tenham como prioridade, em especial, as mulheres, a juventude, as causas ambientais, a educação e a mobilidade humana. Com essa forma de participação, há a garantia da eficácia e abrangência de políticas públicas”, pontua.
Segundo Ivan Machado, cientista político, esse direito é importante para a elaboração, implementação e fiscalização de ações públicas, assim como é conquistado por meio de agentes que propõem alterações na política. “Os movimentos de renovação estão buscando priorizar um sistema político mais transparente, representativo e reativo para a sociedade. Isto é, que reflita diretamente o que o eleitor pensa e quer”, afirma.
Eleitores priorizam candidatos preparados
Em análise recente, a Quaest Pesquisa e Consultoria apontou que dois em cada três brasileiros desaprovam o trabalho de deputados federais e os políticos em geral são aprovados por apenas um quarto dos eleitores. A pesquisa foca em um cargo específico, mas indica que a população pretende escolher representantes com propostas sérias e com preparo, isto é, de forma consciente.
Foto: Arquivo Ascom
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Fonte: Assessoria de comunicação
