segunda-feira , abril 29 2024

OAB-PI discute problemas da UESPI

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, Celso Barros Coelho Neto, recebeu, juntamente com representamos das Comissões Temáticas da OAB-PI, representantes da Associação dos Professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – ADECESP, professoras Janete Brito e Lucineide Barros, além dos representantes do corpo discente da UESPI para ouvir os anseios dos profissionais e alunos que enfrentam a atual realidade da Universidade.

Os professores da UESPI deflagraram greve por tempo indeterminado, reivindicando o cumprimento do Plano de cargos, Carreiras e salários (PCCS), a necessidade de profissionais suficientes para adequar o quadro de servidores, além da segurança e investimentos voltados para a estrutura física da Universidade.

“A situação é preocupante, mas iremos manter um canal aberto de diálogo entre os docentes, discentes e os representes das Comissões afeitas à temática da reunião, com o intuito de encontrarmos uma solução que atenda as demandas dos envolvidos, sobretudo que solucione a problemática enfrentada pela Universidade, por sabermos da importância que a UESPI representa para o Piauí, sobretudo na formação de profissionais que contribuem para o desenvolvimento do nosso Estado”, ressaltou o presidente Celso Barros Neto.

A professora Janete Brito agradeceu a recepção do presidente da Ordem, Celso Barros Neto, em ouvir os professores e alunos, além de reforçar a importância do diálogo para reverter a situação da UESPI. “Precisamos planejar uma UESPI que queremos. A OAB-PI foi a primeira entidade fora da Universidade que resolveu nos ouvir. É triste relatar todos os problemas que estamos enfrentando, mas acreditamos que, com o apoio da OAB-PI, possamos ser ouvidos pelas autoridades competentes para que os problemas sejam solucionados”, declarou.

Os representantes relataram ainda em reunião o anseio de que a Administração do Estado dê a devida atenção à UESPI para resolver os problemas estruturais, a importância de autonomia financeira, além da necessidade da realização de concurso público.

Os alunos do Centro Acadêmico de Direito do Campus Clovis Moura relataram ainda que inúmeros estudantes que recebiam auxílios tiveram suas bolsas canceladas, por alegação da falta de verbas. A paralisação de alguns setores da Universidade que contribuem para aprendizado dos acadêmicos como, por exemplo, o laboratório também esteve entre os pontos abordados pelos alunos.

Com informações da OAB/PI

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