Nota de Pesar – Assis Brasil

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, lamenta profundamente o falecimento do escritor piauiense Francisco de Assis Almeida Brasil, o Assis Brasil, que atualmente era ocupante da cadeira nº 36 da Academia Piauiense de Letras. O escritor faleceu no domingo (28), em Teresina, aos 92 anos.

“Sua partida representa uma grande perda para a Literatura Brasileira, na qual ele se consagrou com mais de cem obras escritas e publicadas, deixando um grande legado para futuras gerações de escritores e amantes da literatura. É um momento de muita tristeza para nosso Estado, para a Ordem dos Advogados do Brasil, seus amigos e familiares”, disse o Presidente da OAB Piauí, Celso Barros Coelho Neto.

O velório iniciou na madrugada desta segunda (2), na funerária Pax União, no Centro da capital. O sepultamento acontece na tarde de hoje, às 16h, no cemitério Jardim da Ressurreição, zona Sudeste de Teresina.

Nesse momento de dor e resignação, a Seccional Piauí se solidariza com a família e amigos de Assis Brasil e expressa as mais profundas e sinceras condolências.

Francisco de Assis Almeida Brasil

Nascido em Parnaíba, Piauí, em 18 de fevereiro de 1929, Francisco de Assis Almeida Brasil era romancista, cronista, crítico literário e jornalista. Lançou mais de cem obras, dentre romances históricos, literatura juvenil e para adultos. Entre as suas 106 obras publicadas, estão os Romances: Beira Rio, Beira Vida; e Os que Bebem como os Cães. Entre os Contos, se destacam as obras: Contos do Cotidiano Triste, História do Rio Encantado, dentre outros. Um dos seus Ensaios de maior destaque foi “Faulkner e a Técnica do Romance”.

O escritor teve uma intensa participação na imprensa nacional, atuando como crítico literário em importantes veículos de comunicação brasileiros. Assis Brasil foi crítico Literário do Jornal do Brasil, 1956-1961; Colunista Literário do Caderno B do Jornal do Brasil 1963-64; Crítico Literário do Diário de Notícias, Rio, 1962- 63; Crítico Literário do Correio da Manhã, Rio, 1962 e 1972; Crítico Literário de O Globo, 1969-1970; Colunista Literário da Revista O Cruzeiro, Rio, 1965-1976; Crítico Literário do Jornal de Letras, 1964-1989. Também publicou artigos e ensaios nos seguintes órgãos culturais: Senhor, Mundo Nuevo, Revista do Livro, Leitura, Enciclopédia Bloch, Usina, suplemento de O Estado de São Paulo, Diário Carioca, Tribuna de Imprensa, Jornal do Comércio, Minas Gerais, Correio do Povo, O Povo. Sua vasta obra teve vendagem de cerca de um milhão de exemplares.

Ascom OAB PI

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