Setembro Amarelo: Emgerpi realiza palestra sobre saúde mental

Os colaboradores da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) participaram da palestra “Cuidar da saúde mental é cuidar da vida”, ministrada pela especialista em psicoterapia cognitiva comportamental, Arianne Freitas. Servidores da Agência de Desenvolvimento Habitação do Piauí (ADH) também prestigiaram o evento que aconteceu nesta quarta-feira (29/09), na quadra da agência.

“Costumo dizer que as empresas são organismos vivos que precisam de colaborador que esteja com saúde boa, pois são as pessoas que fazem funcionar toda engrenagem organizacional. Então elas precisam de motivação e suporte para saber como manter a saúde mental. Isso é possível através da oferta de informações corretas, sendo elas que evitarão o agravamento de um possível adoecimento mental. Aqui vamos focar na importância das pessoas se perceber com antecedência, pois a prevenção é sempre o caminho para manter o corpo e a mente saudável”, relatou a palestrante, Arianne Freitas.

Entre os focos da palestra estava, trabalhar melhor a escuta, focar no autocuidado como única condição de poder cuidar do outro e também não negligenciar as doenças mentais, visto que, na maioria das vezes, as pessoas tendem em não acreditar que elas ou o colega estejam em estado de adoecimento mental. “Isso porque se trata de um assunto que foge do nosso controle e nós somos treinados a controlar tudo. Então quando algo não se resolve facilmente tendemos a negar aquela situação, seja ela pessoal ou de terceiros”, destacou a palestrante, que fez uma dinâmica para exemplificar como as técnicas de respiração podem gerar sensações de bem estar numa crise de ansiedade.

Ainda conforme Arianne Freitas, o cenário pandêmico não agravou os problemas de saúde mental, ela simplesmente escancarou o problema que já existia no indivíduo, seja ele um processo de ansiedade, síndrome do pânico e outros. Ou seja, aqui estamos falando de pré disposição a um adoecimento mental, logo, qualquer mudança agravaria esse quando clínico”, finalizou.

A diretora-presidente da Emgerpi, Álina Menezes, começou sua fala explicando sobre a necessidade de normalizar não está bem. “Precisamos naturalizar que não estar bem é normal. Os dados apontam que cerca de 11 milhões de brasileiros sofrem com depressão, então discutir a saúde mental é urgente. Todos nós precisamos de rede de apoio, podendo ser amigos ou familiares. A mensagem que quero trazer hoje é dizer que é normal não estar bem, que isso não é motivo de vergonha e nem para se afastar. Nós precisamos escutar e observar mais os colegas de trabalho e familiares. Vamos acabar com visão de que não se pode falar sobre isso”, falou a gestora, que finalizou a fala narrando a simbologia das flores, cujo ciclo de vida varia entre estarem estado de florescimento ou não e que renascer é natural.

O diretor Administrativa, financeiro e contábil da Emgerpi, Manoel Dedé, também falou sobre a necessidade do evento. “Debater sobre a saúde da mente é essencial pois é ela que mantém todo bom funcionamento do sujeito. As pessoas precisam do fácil acesso as informações para prevenir doenças e para poder ajudar corretamente amigos e familiares que possam precisar”.

Para a psicóloga da Emgerpi, Rita Batista, quando se fala em cuidar da saúde mental é cuidar da vida e falando de prevenção. “Precisamos a cada dia, despertar sobre o prevenir doenças, especialmente a mental. O Piauí, infelizmente, é o segundo estado com maior números de suicidas, sendo que o Brasil está entre os 10 países com mais casos registrados. Temos que discutir o tema e quebrar esse tabu de medo, visto que quanto mais ajuda e informação a pessoa tiver mais rápido ela sai do estado de adoecimento”, disse.

Para a diretora administrativo e financeira da ADH, Elda Carvalho, que na ocasião estava representando a diretora-geral da ADH, Gilvana Gayoso, falou que o evento é de relevância importância para conscientizar os funcionários acerca da valorização da vida. “Sabemos que não é um tema de fácil acesso, mas necessário para evitar perdas e também saber como lidar com a situação onde uma pessoa possa precisar da gente na hora de pedir ajuda. Saber observar quando um amigo ou familiar precisa de ajuda é indispensável para que possamos ter uma sociedade mais empatia e atenta as questões da saúde mental”, disse.

Certamente, o Setembro Amarelo traz uma quebra de tabu, que é não temer buscar ajuda profissional (psicólogo, psiquiatra, etc). Faz-se necessário normalizar a ideia de que não estar bem é normal e o buscar ajuda também, pois é isso que salva vidas. A palestra contou com presença de todos funcionários que trabalham na sede da Emgerpi e alguns da ADH. Nesta quinta-feira (30), haverá uma palestra sobre valorização da vida também será feita na Diretoria de Gestão de Pessoas da Emgerpi (DGP), a partir das 9h, no prédio anexo, situado na Praça Marechal Deodoro da Fonseca.


Fonte: EMGERPI

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