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A pandemia causada pelo coronavírus mudou a rotina de todos. Diversas áreas tiveram que se adaptar para respeitar o distanciamento social e evitar a disseminação do vírus. Na oftalmologia não foi diferente. Os atendimentos continuam, mas agora contam com medidas rígidas de segurança, já que normalmente os profissionais precisam ficar bem próximos aos pacientes para realizar a dilatação dos olhos.
Diante disso, há uma necessidade ainda maior de seguir todos os protocolos para prevenção da Covid-19. No Hospital de Olhos Francisco Vilar as adaptações para o atendimento começam desde a entrada do paciente no local.
“Realizamos uma triagem dos pacientes para identificar casos suspeitos e encaminhamos para área de isolamento onde ele não terá contato com outras pessoas, verificamos a temperatura de todos e só é permitido a entrada de apenas um acompanhante por pessoa. Para evitar aglomeração, além disso, as consultas têm hora marcada e com intervalo maior entre um atendimento e outro, reforçando a higienização do consultório entre cada atendimento e para impedir contato com outros pacientes”. explica a coordenadora da CCIH, Mariella Ribeiro.
Os pacientes considerados do grupo de risco, como idosos, diabéticos, hipertensos e gestantes serão avaliados com mais cautela. A orientação é adiar o atendimento caso identificado durante a triagem sintomas de gripe ou febre.
Mariella reforça que dentro do hospital os cuidados seguem ainda mais rigorosos. “A limpeza e desinfecção de superfícies foi reforçada e toda equipe de atendimento usa equipamentos de proteção individual. Os assentos da recepção foram reorganizados para respeitar o distanciamento social e os espaços estão mais arejados com janelas abertas para renovação e circulação constante do ar. Há a separação entre atendimentos eletivos e de urgência e disponibilidade de álcool gel 70% para realização de higiene das mãos em todas as áreas internas”.
Outra medida de segurança adotada foi em relação aos exames oftalmológicos. “Nos equipamentos agora existe uma barreira de proteção para evitar contato entre o paciente e médico”, finaliza Mariella.
