Planos de saúde querem cobrar franquia sem limite nem pacote mínimo grátis

Entidades que reúnem planos de saúde aprovam as mudanças estudadas pelo governo para cobrar franquia e coparticipação em consultas e exames, mas não querem nenhum limite para as cobranças nem oferecer pacotes mínimos grátis (exceto para doenças crônicas).

O governo estuda permitir que as operadoras cobrem uma franquia, de forma semelhante a um seguro de carro. Para usar o plano, o cliente teria que pagar um valor adicional, além das mensalidades.

Também seria regulada a coparticipação, que significa pagar uma parte de consultas e exames (vários planos já fazem isso, mas não existe uma regulação formal). Só que haveria um limite legal para essas cobranças, o que as empresas não querem.

As mudanças são estudadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Pela regra em estudo, haveria um limite máximo para essa franquia: um ano de mensalidades (se o cliente paga R$ 500 por mês, a franquia seria, no máximo de R$ 6.000).

Além disso, também haveria um pacote mínimo de consultas e exames, como clínico geral e mamografia, pelo qual nenhuma cobrança adicional seria feita.

Mas duas das principais entidades do setor de planos de saúde defendem que a ANS não deveria estabelecer limite algum para as cobranças. E uma das organizações não quer nem o pacote básico gratuito.

Fonte: Uol Notícias

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