Regras para bagagem de mão ficam mais rígidas

Assim que as companhias aéreas passaram a cobrar para despachar bagagens, o volume de malas de mão (que são gratuitas) disparou. E mais do que isso, muitas nem sequer se enquadram nas dimensões exigidas pelas companhias.

Mas, a partir de maio, a fiscalização das malas de bordo será maior. A princípio, o monitoramento será realizado apenas nos aeroportos de Brasília (DF), Curitiba (PR), Natal (RN) e Campinas (SP). Em breve serão incluídos os de São Paulo e Rio de Janeiro, e depois todos os outros.

As aéreas alegam que, como as pessoas levam malas grandes, não há espaço suficiente para todas elas dentro da cabine de passageiros e, por isso, algumas delas precisam ser transferidas de última hora para o porão do avião, causando confusões e até atrasos em voos.

Como será

A fiscalização será realizada antes de o passageiro entrar na área do raio-x para o embarque. A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) deverá usar uma caixa que servirá de gabarito para identificar se a mala se encaixa no padrão: se a mala não couber na caixa, terá que ser despachada, com o devido pagamento.

Todas as companhias agora terão que exigir o mesmo padrão de tamanho para as malas: 35 cm de largura; 25 de profundidade e 55 cm de altura – incluindo tudo, até as rodinhas da mala.

O peso máximo das malas de mão continua o mesmo: dez quilos.

Bolsas

Os passageiros têm direito a um item pessoal além da bagagem de mão, que pode ser uma bolsa, uma mochila para notebook, uma bolsa para bebê ou ainda uma sacola de coisas compradas nas lojas do aeroporto.

Nesse caso, o tamanho máximo é de 45 cm de largura, 20 cm de profundidade e 35 cm de altura. O objeto deve ser guardado embaixo do assento do passageiro.

Mais caro

Vale destacar que o valor do despacho da mala é mais barato quando feito com antecedência. No aeroporto, chega a custar o dobro.  O custo de despacho da primeira mala varia de R$ 59 a R$ 60, se for pago antecipadamente e é de R$ 120 se for pago na hora do embarque.

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