quinta-feira , março 28 2024

Redes de petshops miram prestação de serviços para fisgar consumidores

Considerado como o terceiro maior mercado do mundo em faturamento, o setor de petshops brasileiro tem apostado na prestação de serviços para manter o ritmo de crescimento nos grandes centros urbanos. Além disso, players estão utilizando a tendência como pavimento para expansão em outras regiões do País. “Não se trata mais de uma loja simplesmente, mas um local que oferece serviços veterinários, hotel e creche para animais de estimação e até serviços ainda mais especializados. Já não é raro em grandes cidades encontrarmos serviços de acupuntura para cães, por exemplo. Ou lojas dedicadas a petiscos como se fossem padarias”, afirmou o vice-presidente de Comércio e Serviços do Instituto Pet Brasil, Nelo Marraccini.

De acordo com o dirigente, a tendência que se criou nos últimos anos é que cada unidade de petshop seja encarada como um “hub de serviços”, tendo em vista que os animais de estimação estão cada vez mais dentro de casa e “menos no quintal”. De acordo com ele, esse movimento vem “aliando também profissionais como dog walkers, e a profissionalização cada vez maior dos serviços de banho e tosa.”

Segundo dados da Associação da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o faturamento desse mercado em 2017 somou 20,3 bilhões – dos quais 31% desse montante é proveniente da prestação de serviços. Uma vez que os dados de 2018 do setor ainda estão sob apuração, o vice-presidente da entidade estima que o incremento do período deva ser “estável”, o qual poderá “comprovar a resiliência do setor”.

Fonte: New Trade

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