Mercado single ganha força no Brasil

O mercado de produtos single vai bem, obrigada. Alimentado por consumidores que moram sozinho e preferem adquirir itens oferecidos em embalagens menores, e visto como potencial por empresas que enxergam, a partir  dessa oferta, a chance de conquistar nichos específicos de compradores que buscam praticidade e itens adequados ao seu estilo de vida.

O consultor Eugênio Foganholo entende que nos últimos anos a indústria investiu em produtos para atender esse público. “A evolução foi muito significativa e percebemos a mudança na oferta de produtos in natura e industrializados. E também expandiu para outros setores, além da alimentação, com a comercialização de itens em embalagens menores, como de bebidas alcoólicas e não alcoólicas”.

Ele lembra que quando começou a se falar em produtos single pensava-se, inicialmente, em alimentos, principalmente perecíveis. Ainda que tenha ocorrido avanço no atendimento a esses consumidores, o especialista acredita que ainda é preciso melhorar o mercado de bens de consumo. Mas, por outro lado, observar que o mercado é tão rico e dinâmico, que até no comércio de atacado de autosserviço é possível encontrar kits de produtos de embalagem menor, como de sucos. “Com isso, percebemos que existem vários caminhos de comercialização.”

Ele cita como exemplo clássico e pioneiro no setor, biscoito como club social. E essa tendência de single acabou também por abrir “outras missões de compras”, referindo-se a produtos oferecidos como lanches para quem está em trânsito. “O single abriu os olhos das empresas para o desenvolvimento de produtos que não eram pensados para outros momentos de consumo”, destaca.

Fonte: Portal New Trade

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