Mirelle Monte Soares é especialista e mestre na área do Direito. Coordenadora da PUC/MINAS, EAD Polo Piauí e professora. É também sócia do Soares, Reis & Monte Sociedade de Advogados, escritório que já tem 6 anos de registro na OAB, mas que antes disso já atuava no Piauí todo.
“Hoje, somos três sócios: eu, o Antônio dos Reis e a Thaís Monte, cada um atuando e coordenando especialmente uma área. A advogada Thaís Monte é a responsável pelo Direito Civil, em especial: Consumidor e Família. Eu atuo no Direito Público, especialmente o Administrativo e o ICMS. Já o Antônio dos Reis coordena os processos em fase recursal, tanto em segunda quanto em terceira instância”, explicou Mirelle Soares.
Sobre a experiência profissional, dois casos em particular chamaram a atenção, ao longo da existência do escritório. “Vivemos dois processos marcantes: em um, uma ação de indenização por morte, conseguimos alcançar um valor milionário para a família. Realmente, era o valor justo para eles receberem, mas foi uma batalha diária, até o trânsito em julgado da ação”, comemorou.
“O outro caso trata-se de um processo ainda em curso, em que conseguimos o bloqueio de uma verba de aproximadamente R$2.000.000,00 de uma conta de um município piauiense. Como ela foi conseguida em liminar, foi preciso um esforço hercúleo para provar o gasto indevido daquele montante todo, para poder balizar o juiz”, relatou.
Tais conquistas têm estimulado toda a equipe do escritório a buscar melhorias sempre. “Cremos que a acomodação leva ao declínio, então, estamos sempre buscando melhorias e aprimoramentos. Atualmente, nosso desafio é a automatização do escritório, por um lado, e a inserção das formas alternativas de resolução de conflitos, por outro”, revelou a advogada, acrescentando que “a alegria no trabalho vem da certeza de uma dedicação ímpar e constante em cada situação, com cada cliente. Dar a eles a certeza do cuidado e do zelo com a situação individual é o que nos motiva”.
As perspectivas para o futuro são de inclusão de uma solução pacífica para os problemas, sempre que possível. “Aquela advocacia exclusivamente litigiosa vem perdendo campo, inclusive nos tribunais. O advogado precisa se adaptar a essa realidade e buscar o aprimoramento de suas habilidades de mediação, conciliação e até mesmo do direito sistêmico”, finalizou.