A Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh) assinou um termo de parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Secção Piauí, para realização da campanha “A cidadania está aqui”, com rodas de conversa informativas sobre direitos básicos para os usuários dos hospitais administrados pela Fundação. Durante a campanha, que acontecerá dentro dos hospitais, as informações serão apresentadas por membros da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. As palestras tem o propósito de esclarecer dúvidas e orientar os pacientes sobre direitos e benefícios.
O presidente da Fundação Hospitalar, Rafael Neiva, destaca que a concepção da campanha veio da necessidade de informar os pacientes sobre os benefícios que eles tem direito e como buscá-los. “Em parceria com a OAB, vamos levar palestras aos usuários dos hospitais informando quais direitos eles podem solicitar, quem procurar e como procurar. É um papel nosso, como instituição pública, dar esse apoio jurídico”, fala Neiva.
Para Chico Lucas, presidente da OAB-PI, o objetivo é atender as pessoas mais carentes, especialmente as oriundas do Interior, que não tem acesso a informações que podem ser úteis, como serviços previdenciários, assim como buscar as secretarias de Governo de Assistência Social, de Promoção da Cidadania e de Inclusão da Pessoa com Deficiência. “É muito importante que a Fundação abra as portas dos hospitais para que que estas pessoas com dificuldades, que passam por um momento em que estão muito fragilizadas, recebam apoio. Muitos pacientes perdem benefícios por falta de conhecimento. Temos uma expansão do universo jurídico, mas as pessoas ainda são muito carentes de acesso à informação”, conta.
Lucas revela que 80% dos advogados piauienses moram na capital, mas que a maior parte da população está no Interior do estado. “Esse percentual mostra como a distribuição do conhecimento está desigual. A população precisa de apoio, pois muitas vezes, são pessoas sem acesso à informação, analfabetas ou com um baixo nível de instrução. A falta de conhecimento traz perdas”, completa Chico.
Fonte: Ascom