LGPD: 53% das empresas não estão preparadas para a nova lei; confira dicas para se adequar

Muito se ouve falar sobre a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados, que entrará em vigor em 2020. Mas, em meio a tanta informação fica difícil compreender como ela funciona e as mudanças que propõe. Por isso, a Assertiva, plataforma que utiliza inteligência de dados para prevenção a fraude e apoio nas relações comerciais, mostra abaixo os principais pontos da LGPD.

Sancionada em 2018, a nova legislação tem por objetivo assegurar transparência na relação entre cidadãos e empresas. Todas as pessoas são proprietárias de suas informações pessoais, como o número do telefone, o endereço físico ou digital e cadastros nas redes sociais, que acabam muitas vezes sendo compartilhados com empresas por meio de cadastros, por exemplo. Nesse sentido, a LGPD prevê a responsabilidade compartilhada entre todos os envolvidos na relação de troca de informações, fato que torna fundamental que as corporações estejam programadas para se adequar à lei.

No entanto, de acordo com o estudo feito pela Robert Half, 53% das empresas brasileiras não estão preparadas para a nova lei. Além disso, de acordo com o estudo realizado pela consultoria, 34% dos gestores não veem sua empresa preparada para a entrada da lei e 19% deles nem sabem do que se trata. Para o CEO da Assertiva, Hederson Albertini, este é um cenário delicado e as corporações não devem deixar isso para a última hora. “A LGPD não é vilã, pelo contrário, ela é fundamental para garantir uma boa relação comercial entre todos os envolvidos.”, explica Hederson Albertini, CEO da Assertiva.

Pensando em ajudar nesse processo de preparação, a Assertiva lista os 5 principais motivos pelos quais as empresas devem se adequar a LGPD:

1. Transparência

Ao cumprir fielmente as disposições da lei, as organizações estarão automaticamente tratando os dados de seus clientes de maneira ética, aberta e transparente. Isso significa que as relações comerciais ficam mais claras e todo mundo ganha.

2. Credibilidade

Se adaptar à lei traz mais confiança para a imagem da empresa e ajuda a fidelizar clientes. Para os cidadãos, bem como para os prestadores de serviço, é importante saber que seus dados estão seguros e que serão utilizados apenas para o objetivo proposto.

3. Segurança

Um dos princípios da LGPD é garantir segurança para todos os envolvidos. Esse motivo é determinante para que as empresas tomem medidas técnicas e administrativas a fim de proteger os dados de invasões, roubos, acessos sem autorização, perda, entre outros.

4. Vantagem competitiva

A tendência é que ao contratarem serviços as pessoas e outras instituições prefiram contratar serviços de empresas que estejam de acordo com a lei. Por isso, modelos de negócios que estejam afinados com a nova legislação saem na frente.

5. Organização interna da empresa

O excesso de dados pessoais desnecessários ou até incorretos, aumenta os riscos em eventuais incidentes de segurança e também influencia na organização das informações, gerando resultados que não refletem a realidade e impactam negativamente na realização de negócios.

“Vale lembrar que para a lei não são apenas os dados de clientes que devem ser preservados, mas também de funcionários, fornecedores e qualquer outra pessoa com quem a empresa tenha contato”, finaliza Albertini.

4news

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