Startup piauiense chegará a novos mercados

A startup piauiense Compra Ágil deve chegar em breve a um novo patamar. Durante a final do Desafio Sebrae Like a Doctor – Soluções de Tecnologia Voltadas para a Saúde, os representantes dessa startup tiveram a oportunidade de apresentar o modelo de negócios para a banca avaliadora e para o público, ocasião em que despertaram o interesse de um grande investidor nacional.

“Ficamos entre os 20 finalistas do desafio. Não vencemos a disputa, mas ganhamos visibilidade, pois tivemos a oportunidade de apresentar o nosso modelo de negócio numa das maiores feiras de saúde do Brasil, que contou com expositores de vários países. Nessa apresentação, um grande investidor enxergou o potencial da nossa solução e nos procurou para fecharmos um contrato. Isso nos permitirá alçar vôos mais altos e escalar de maneira mais rápida rumo a novos mercados”, afirma o CEO da Compra Ágil, Thiago Nunes.

Ainda segundo Thiago sem o apoio do Sebrae não teria sido possível esse contato com o investidor.

A Compra Ágil é uma plataforma de gestão em compras, impulsionada pela tecnologia digital, que busca alcance, velocidade nas transações comerciais, conveniência e eficiência na geração de negócios. A comunicação é direta entre fornecedores e compradores, num sistema de fácil operacionalização.

“A nossa missão é auxiliar as empresas de saúde – clínicas, hospitais, consultórios – e também as instituições de ensino nos processos e na gestão das compras digitais de insumos médico-hospitalares. Em poucos cliques, o comprador pode obter o orçamento de um determinado produto, com preços de vários fornecedores, o que lhe garante praticidade e economia na aquisição desses insumos. As compras realizadas ficam registradas num histórico, o que contribui para facilitar futuras transações”, detalha o CEO da Compra Ágil.

De acordo com Thiago, o grande diferencial da Compra Ágil em relação a outras plataformas de comparação de preços é a segurança das transações, uma vez que para integrar o sistema tanto fornecedor como comprador devem obedecer a um marco regulatório.

“Como estamos lidando com transação de insumos médico-hospitalares, que são produtos cujas condições para comercialização são diferenciadas, exigimos uma série de documentos. Um exemplo é no caso dos fornecedores de psicotrópicos, que precisam ter autorização específica para vender esses produtos, além de registro na Anvisa. Essa comprovação documental garante segurança e confiabilidade nas negociações”, pontua Thiago.

Atualmente, a startup conta com cerca de 100 fornecedores e compradores de sete Estados cadastrados na sua base de dados, tendo um histórico de mais de 600 compras efetivadas e de cerca de 1,7 mil cotações realizadas.

“Em apenas cinco meses transacionamos cerca de R$ 500 mil em orçamentos. 75% desse total foram convertidos em vendas. Temos uma solução já validada no setor privado e a nossa meta é expandir também para órgãos públicos. Atualmente, o país conta com 312 mil instituições de saúde e esperamos até 2021 atender pelo menos 20% desses empreendimentos. Quando alcançarmos essa meta, nossa receita bruta anual deverá chegar a R$ 30 milhões”, revela Thiago Nunes.

Veja Também

TST acolhe proposta para realização de sustentação oral por teleconferência

O presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, anunciou entendimento com o Tribunal Superior do …