terça-feira , março 19 2024

Questões incorretas: OAB não se manifesta após erros no Exame mais tradicional do país!

A banca examinadora, Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável por elaborar e aplicar a prova de habilitação dos advogados(as), comete os mesmos erros da edição passada (XXXII Exame) e prejudica os bacharéis. Na edição anterior, a banca foi alvo de muitas críticas vindas dos examinandos e de uma série de professores de cursos preparatórios.

Nesta edição do XXXIII não foi diferente! Os examinandos relatam que as questões, contabilizando pelo menos 13 — entre elas questões com dupla interpretação e sem respostas corretas que, em qualquer outro concurso já teriam sido anuladas de ofício — estão eivadas de vícios e erros materiais. Vale salientar que no XXXII foram pelo menos 24 questões passíveis de anulação, conforme mencionado em Ação Civil Pública.

O que mais intriga os examinandos e professores é a postura da banca e da própria OAB, com um silêncio ensurdecedor acerca das questões eivadas de erros. No XXXII exame, por exemplo, 5 questões apenas foram anuladas de ofício, e após muito barulho e mobilização de movimentos de candidatos por todo o país. A aparente calmaria da FGV/OAB traz muita angústia aos bacharéis, que lutam diariamente nas redes sociais para que os erros e vícios sejam reconhecidos de ofício pelo Conselho Federal da OAB, haja vista que o prazo para o recurso administrativo ainda não foi aberto, conforme previsto no edital.

Tal postura deveria ser revista, tendo em vista que a divulgação do resultado final e a aplicação da segunda fase ocorrerão em um intervalo de tempo de menos de um mês — tempo insuficiente à preparação para a segunda fase. Com o desgaste psicológico e muitos sem recursos financeiros, boa parte dos bacharéis teme pela não anulação das questões, e alguns cogitam a possibilidade de dar um novo rumo na vida profissional.

Não obstante todas as dificuldades relatadas, fazemos um pequeno parêntese ao valor da inscrição de R$260,00 (duzentos e sessenta reais). Este valor é bem superior a inscrição cobrada em Concursos Púbicos pelo país, do qual é exigido o mesmo grau de conhecimento que o bacharel em Direito tem para fazer a prova de habilitação e, assim, poder exercer a advocacia.

Pedimos que o Conselho Federal se posicione diante do ocorrido e mostre aos Examinandos o que de fato vem ocorrendo: qual o motivo de tantos erros e qual a postura que irão adotar.

Posto isso, segue abaixo uma fala do Dr Beto Simonetti, que é Conselheiro Federal da OAB, acerca das anulações do exame XXXII:

“O que nos move é reconhecer equívocos e sermos justos com quem confia em nosso trabalho. Nada além disso. A anulação ora noticiada, tem como exclusiva base a seriedade e transparência que imprimimos em nosso ofício. A anulação de ofício é feita de forma espontânea, sem se deixar contaminar por absolutamente nenhum fator externo. O fizemos por ser uma medida justa a se apresentar. Meu respeito a todos e boa sorte na sequência da vida”

 

OABeiros unidos pelo Telegram

No Telegram, o Grupo já conta com mais de 3.500 membros! Grupo esse criado após a primeira fase do exame anterior (XXXII) e com o mesmo objetivo de agora! Você que foi prejudicado pelos erros apresentados nas questões, mas principalmente pelo gabarito oficial equivocado, o Grupo do Telegram dos Oabeiros Recorrentes (Entre AQUI), está disponível pra receber você e, com isso, juntos, fazermos valer nossos direitos. Oabeiros Recorrentes: “Não estamos pedindo favor, mas sim cobrando os nossos direitos”! Acesse: t.me/oabeirosrecorrentes

Por Oaberios Recorrentes

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