Produtos saudáveis têm a preferência nas compras

Quem tem criança em casa sabe que a cesta de compras passa longe do básico. Sucos, salgadinhos, bolinhos, biscoitos, doces, cereais, entre outros, são itens que fazem parte da rotina alimentar dos pequenos, seja em casa ou no lanche da escola. Mas de algum tempo para cá, a forma de comprar vem mudando e o shopper tem optado por produtos que indiquem algum apelo de saudabilidade, seja por sua formulação com itens que agreguem benefícios como grãos integrais, por exemplo, seja na redução de sódio e açúcar desses alimentos. Uma pesquisa divulgada em janeiro desde ano pela Mintel, revelou que consumidores com filhos morando no lar tendem a perceber sabores com apelo saudável como de fato mais saudáveis. De acordo com a pesquisa 28% daqueles que têm filhos morando na residência acreditam que “lanchinhos/snacks com sabores que parecem mais saudáveis são realmente mais saudáveis, por exemplo: sabor peru em comparação a presunto, sabor queijo minas em comparação a cheddar. Entre os sem filhos no lar, o percentual é de 20%. A pesquisa aponta ainda que os consumidores que têm filhos em casa também foram os que mais comeram salgadinhos entre junho e novembro de 2018. O estudo indica que 52% daqueles que têm filhos na residência consumiram esse tipo de snack durante o período, contra 44% daqueles que não têm filhos morando em casa.

Outro produto destaque quando o assunto são os lanchinhos para as crianças são os mini bolinhos. Segundo Bruna Tedesco, head de marketing, inovação e P&D da Bimbo Brasil, os pais buscam por produtos com alto valor nutricional e que sejam saborosos ao paladar infantil. “Cada vez mais, as pessoas se preocupam com saudabilidade, o que torna em um dos principais requisitos na escolha da alimentação infantil”, comenta. De acordo com Bruna, há um movimento da indústria de alimentos como um todo, junto ao Ministério da Saúde, para levar produtos cada vez mais saudáveis para o consumidor e, consequentemente, diminuir ingredientes como açúcar e sódio. “A Bimbo Brasil, por exemplo, acaba de cumprir, um ano antes do prazo, a meta de 2020 do Termo de Compromisso entre as Indústrias de Alimentos com o Ministério da Saúde para a redução destes ingredientes, além de gordura saturada em seu portfólio”, conta.

Fonte: New Trade

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