Leo Madeiras vai dar auxílio de R$ 600 para 3,5 mil marceneiros

Veja como se cadastrar e quais são as exigências para recebimento do valor doado pelo Projeto Marcenaria do Bem

Na tentativa de minimizar os impactos da crise gerada pela Covid-19 no país, a rede de lojas Leo Madeiras, distribuidora de materiais para marcenaria e indústrias de móveis, lança o projeto Marcenaria do Bem, que fará a doação de R$ 600 (divididos em duas parcelas mensais de R$ 300) para mais de 3,5 mil profissionais marceneiros de todo o país que perderam renda em virtude das medidas de isolamento social.

Para concorrer ao auxílio, os candidatos devem se inscrever pelo site do projeto e atender a todos os pré-requisitos exigidos pelo regulamento do programa. Apenas maiores de 18 anos podem participar.

Aqueles que cumprirem com todos os pré-requisitos exigidos pelo Marcenaria do Bem terão o seu cadastro avaliado por um sistema de pontuação que considerará fatores como número de dependentes, atuação como MEI, menor renda familiar, doença pré-existente, filiação a alguma associação de marceneiros, participação em cursos oferecidos pela Leo Madeiras e cliente da rede. A idade dos candidatos servirá como critério de desempate. Os mais velhos terão a preferência.

Quem for classificado na última etapa receberá um comunicado com a relação de documentos necessários para a abertura de uma conta digital no Banco Afro, apoiador da iniciativa. Dessa forma, os beneficiários poderão sacar a ajuda oferecida pelo projeto.

Os contemplados serão incentivados a produzir peças para doação como forma de contribuir com instituições ou organizações sociais que também precisem de ajuda neste momento. Além disso, terão acesso online a conteúdos direcionados para cuidados com a própria saúde e a de suas famílias, orientação profissional, além de instruções para a produção de diferentes tipos de móveis e utensílios.

O Marcenaria do Bem ainda conta com um sistema de financiamento coletivo para que possa ampliar o número de profissionais beneficiados pela ação.

A iniciativa é vinculada ao Instituto Leo, entidade voltada ao terceiro setor mantida pela companhia, e conta com o apoio do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e da Duratex S.A, produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários.

O projeto foi inspirado no programa Pintar o Bem, lançado em abril pela Suvinil. A empresa investiu R$ 1,3 milhão para ajudar pintores.

 

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