Família e autoridades prestigiam homenagem da APL a Jesualdo Cavalcante

A Academia Piauiense de Letras promoveu no Cine Teatro da Assembleia Legislativa do Estado, o panegírico do acadêmico Jesualdo Cavalcanti Barros, falecido no dia 22 de fevereiro. Na ocasião, também foi lançado o livro ‘Tenho Dito, Artigos, Discursos e Ideias’, de sua autoria. A oração em homenagem a Jesualdo Cavalcanti Barros foi proferida pelo acadêmico e ex-governador Hugo Napoleão do Rego Neto.

“Jesualdo foi um dos grandes piauienses dos últimos tempos e certamente o grande homem do Gurgueia e dentro do Tribunal de Contas do Estado fez história. Então a Academia Piauiense de Letras vem prestar essa homenagem a Jesualdo Cavalcanti Barros lançando o seu livro dentro da Coleção Centenário da Academia, o que é uma honra”, disse o presidente da Academia Piauiense de Letras, Nelson Nery Costa.

O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Kennedy Barros, deu início aos discursos em homenagem ao acadêmico Jesualdo Cavalcanti, enaltecendo o caráter conciliador do ex-parlamentar. “Ele antecipava que a solução para o Brasil não passava por este ou aquele presidente, mas por políticas públicas”, disse.  Barros elencou ainda os feitos de Jesualdo no TCE. “Trabalhou pela transparência e norteou como devem funcionar os tribunais e a frente do TCE, Jesualdo já apostava no controle social, tornando o Tribunal de Contas um dos órgãos mais respeitados”, frisou.

Em seguida, o ex-governador e acadêmico da APL, Hugo Napoleão, fez um apanhado da trajetória política de Jesualdo Cavalcanti, sintetizando sua importância na defesa de uma sociedade mais justa e igualitária. Além disso, Hugo Napoleão relembrou que o ex-parlamentar foi secretário de cultura durante sua primeira gestão no Executivo. “Ele promoveu a sede da Academia Piauiense de Letras, também trouxe a obra de Petrônio Portella para o memorial da Assembleia; e foi indiscutivelmente o responsável por minha entrada na APL”, disse.

Representando a família do acadêmico, Marina Cavalcanti e Juliana Cavalcanti, fizeram um discurso emocionado sobre o pai. “Era alguém que olhava seu entorno, criticava e buscava fazer um mundo mais justo. Extremamente reto e de muita fé e fibra moldou o escritor que ele foi. Ele adotou essa profissão de escritor intensamente, ele permeou as páginas dos seus livros com os ideais que lutava e assim se tornou imortal”, disse Marina.

Juliana Cavalcanti disse que mesmo debilitado, o pai não deixava transparecer tristeza, e que mantinha sua alegria característica e espírito juvenil. “Meu pai era um homem de sonhos, de grandes projetos, sua vida foi marcada por desafios e procurava viabiliza-los. Meu pai era inquieto, cheio de planos, ideias e inovações, na sua essência era um jovem”, finalizou.

Prestigiaram o evento a esposa de Jesualdo Cavalcanti Barros, Maria do Socorro Rocha Cavalcanti e as filhas Juliana Rocha Cavalcanti Barros e Marina Rocha Cavalcanti Barros; o Conselheiro do TCE, Joaquim Kenedy Barros; o Presidente da OAB Piauí, Celso Barros Neto; o Deputado Federal Átila Lira; o Desembargador, Edvaldo Moura; 0 o Superintendente do Detran, Arão Lobão e o ex-governador Wilson Martins.

Ascom

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