Estudo revela que 48% dos piauienses estão acima do peso

48% da população do Piauí está obesa. É o que apontou a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, divulgada pelo Mistério da Saúde, no último dia 25 de julho.

A pesquisa ouviu mais de cinquenta e dois mil brasilienses, por telefone, e comprovou os quilinhos a mais. Segundo o levantamento 51,6% dos entrevistados estão acima do peso. Em contrapartida, 45% garantem praticar atividade física pelo menos 2h30 por semana, tempo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo aponta ainda que 38% dos entrevistados mantêm uma frequência de atividade insuficiente e 11% não fazem atividade alguma.

Alline Santana, profissionais de educação física da Bodytech Teresina pondera que a prática de atividade física regular traz diversos benefícios, como a prevenção contra doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e câncer, além do ganho em qualidade de vida e melhora da autoestima. ­Alline Santana observa que a primeira mudança deve ser a de enxergar o exercício físico e a alimentação como prioridades.

“A segunda mudança deve ser a de procurar profissionais da saúde e modalidades prazerosas e satisfatórias para serem feitas durante a transição”, afirma. A instrutora de musculação acrescenta que o mais importante é que a intensidade deve ser aumentada aos poucos, conforme sua adaptação à atividade.

Para quem não tem tempo de ir até uma academia, Alline Santana separou alguns exercícios para se fazer em casa e abandonar o sedentarismo. Usando apenas o próprio peso do corpo, a massa corpórea, uma cadeira, e uma parede é possível executar vários exercícios sem muita dificuldade na execução dos movimentos. Como, por exemplo:

– Apoio de braço na parede na posição em pé

– Agachamento com o apoio da cadeira da própria casa

– Com o próprio peso do corpo pode-se fazer também a prancha isométrica

– Morando em apartamento pode também usar às escadas para uma atividade aeróbica

“O corpo foi feito para se movimentar, mas para isso é preciso sair do sofá”, argumenta a educadora física da BT, Alline Santana.

Ascom

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