Alimentação fora do lar cresce pouco no país

Ainda que a economia brasileira dê os primeiros sinais de retomada, o fluxo de pessoas realizando refeições fora do lar continua reticente. Segundo pesquisa do Instituto FoodService Brasil (IFB) o faturamento das associadas teve queda real de 3,15% no acumulado do ano passado. Segundo o indicador, a queda real (já descontada a inflação) refere-se as operações abertas há mais de um ano, conceito chamado de “mesmas lojas”.

Quando avaliado o resultado do faturamento incluindo as operações abertas há menos de 12 meses, o crescimento nominal foi de 3,7%, número quase que equivalente à inflação em 12 meses até dezembro, que ficou em 3,75% segundo o IPCA.

Quando incluímos no cálculo as lojas abertas ao longo de 2018, há uma alta de 1,8%. “O hábito de realizar refeições fora do lar não foi perdido, ele apenas se adaptou ao orçamento”, comenta Malta. Para o especialista, as condições de emprego mais frágeis, principalmente pelo trabalho informal, é um dos principais indicadores de que o resultado deste ano não será diferente. “Em 2019 a tendência é um pouco melhor porque não há, como em 2018, a pressão das eleições gerais. No entanto, o avanço do emprego informal, que não oferece benefícios como vale refeição, continuará pressionando demais as empresas deste setor”, conta.

Fonte: New Trade

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