O candidato ao quinto constitucional do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), advogado Agrimar Rodrigues concedeu entrevista ao Portal Revista Direito Hoje, abordando sobre o processo de disputa para a vaga. Natural de Picos, na região do Sul, o operador do Direito é um profissional com vasta experiência e atuação exclusiva na advocacia por mais de três décadas, com destaque em áreas como o direito administrativo e civil.
O advogado piauiense estabeleceu escritórios em Picos e Teresina, onde prestou serviços em prol da advocacia, enfrentando inúmeros desafios e batalhas em defesa das prerrogativas da advocacia, da democracia e dos direitos do cidadão.
“A decisão de ser candidato ao cargo de desembargador do TJ-PI, representando a advocacia, não foi tomada da noite para o dia: É fruto de um longo tempo de exercício intenso de militância advocatícia, cujo trabalho e as inúmeras amizades construídas legitimaram a participação na disputa, não se tratando, portanto, de decisão unilateral”, declarou.
O quinto constitucional da advocacia estabelece a destinação de 20% das vagas existentes em tribunais a advogados e membros do Ministério Público. A escolha de candidatos oriundos da advocacia para vagas nos tribunais estaduais é feita pelas seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ao longo de sua carreira, Agrimar Rodrigues exerceu cargos relevantes no Sistema OAB, como Presidente da Subseção de Picos, Conselheiro Seccional, presidente e membro de diversas comissões subseccionais, Seccionais e do Conselho Federal. Essas posições permitiram que ele contribuísse ativamente para o aprimoramento da advocacia no país e para a defesa do estado de direito.
Além disso, o advogado foi juiz titular do TRE-PI, membro fundador do COPEJE – Colégio Permanente de Juristas da Justiça Eleitoral, ouvidor, coordenador do Comitê Gestor de Implantação do PJe e Diretor Adjunto da EJE – Escola Judiciária Eleitoral. Sua atuação como juiz demonstra sua competência e comprometimento com a justiça eleitoral, contribuindo para o aprimoramento do sistema eleitoral brasileiro.
Com essa vasta experiência e atuação na advocacia e na justiça eleitoral, o advogado que é natural de Picos, se mostra apto e qualificado para concorrer ao quinto constitucional, representando uma escolha sólida e confiável para ocupar uma vaga de desembargador no TJ-PI.
Confira a entrevista completa:
Revista Direito Hoje – Por que o senhor decidiu se candidatar à vaga de desembargador TJ-PI pelo Quinto Constitucional?
Agrimar Rodrigues: A decisão de ser candidato ao cargo de desembargador do TJ-PI, representando a advocacia, não foi tomada da noite para o dia: É fruto de um longo tempo de exercício intenso de militância advocatícia, cujo trabalho e as inúmeras amizades construídas legitimaram a participação na disputa, não se tratando, portanto, de decisão unilateral, mas que conta, inclusive, com o aval de boa parte dos advogados do Piauí (comprovado pelos 1.687 votos dos colegas, e dos 29 votos do Conselho Seccional, obtidos na última eleição).
RDH: Qual o maior desafio de ocupar o cargo?
A.R: Atuar para o efetivo cumprimento do art. 133 da Constituição Federal: “Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.
RDH: Quais seus objetivos se for o escolhido novo desembargador?
A.R: Agregar ao Tribunal de Justiça do Estado do Piauí a visão multifocal decorrente da experiência obtida ao longo da atividade advocatícia, de forma a reverter em célere e qualitativa entrega da prestação jurisdicional, com diálogo permanente com a advocacia através da OAB/PI e suas Comissões.
RDH: Quais habilidades considera necessárias para a vaga?
A.R: Conhecimento científico e sua correta aplicação; maturidade jurídica; determinação de permanente aprendizado; capacidade de gestão do gabinete e ampla visão de funcionamento de toda a estrutura administrativa do Poder Judiciário Estadual, de forma a contribuir com os dirigentes no emergir e na efetivação de práticas de gestão inovadoras e eficazes.
RDH: Quais são as expectativas para a vaga?
A.R: As expectativas são boas, sem olvidar o respeito à capacidade de competição dos demais candidatos.
RDH: Qual a mensagem o senhor deixa a respeito do processo de seleção ao Quinto Constitucional?
A.R: Espera que as transparentes apresentações feitas quando das abordagens aos Ilustríssimos Conselheiros que compõem o Conselho Seccional da OAB-PI, bem como aos Excelentíssimos Desembargadores que integram o Tribunal de Justiça, se revertam nos votos suficientes para a chegada na etapa final junto ao Governador, de quem também espera merecer a escolha.
Foto:Facebook/Divulgação
Fonte:Ascom