SP muda regras e comércio abrirá 12h/dia com até 40% de ocupação

Novas regras determinam que bares funcionem até às 20h. Postos de combustível podem abrir até as 22h, mas comercializar bebidas até as 20h

O Secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, anunciou nesta sexta-feira (11) novas medidas de restrição para frear o aumento de casos de infecção e mortes pelo novo coronavírus. O comércio poderá ficar aberto até às 22 horas, com a permissão para funcionar até 12 horas por dia, com 40% de taxa ocupação.

Para evitar aglomerações, os bares deverão encerrar o funcionamento até as 20 horas. As lojas de conveniência, por sua vez, poderão comercializar bebidas alcoolicas até as 20 horas. Porém, com autorização para funcionar até 22 horas, com capacidade de 40% de ocupação.

Os restaurantes continuam com permissão para permanecer abertos até as 22 horas, com capacidade de 40%, com serviços oferecidos para clientes sentados e mesas somente para grupos de até seis pessoas. Nesses locais, a venda de bebidas alcoólicas também só poderá ocorrer até as 20 horas.

As medidas de restrição começam a valer a partir deste sábado (12). “São pequenos ajustes que impedem práticas de disseminação do vírus. Em relação ao lazer noturno, ele acaba sendo um ponto de aglomeração de pessoas. Por isso, contamos com a ajuda dos prefeitos e vigilâncias locais. O estado promoverá apoio à fiscalização com mais de mil agentes.”

Além das restrições de lazer, Gorinchteyn anunciou medidas para o setor da saúde. “Faremos um aporte de R$ 100 milhões por mês para mais de 2 mil leitos que seriam direcionados a outras doenças para dar uma assistência adequada. Serão 8,5 mil leitos para dar assistência a pacientes com covid-19”, disse.

A diretora do Centro de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Megid, afirmou que a partir de amanhã as medidas de fiscalização também serão reforçadas. “Fizemos 110 mil inspeções e 1,2 mil autuações até o momento. Agora, estaremos com um aporte maior de técnicos nas ruas a partir de amanhã.”

Segundo levantamento do governo estadual, entre março e novembro, a faixa etária que correspondia à maior demanda por leitos de covid-19 era entre 55 e 75 anos. Nas últimas três semanas, a faixa etária dos 30 aos 50 anos passou a ser maioria na demanda por leitos. “Jovens também podem morrer em decorrência da covid-19”, disse Gorinchteyn.

A coletiva ocorre na sede do Instituto Butantan, em São Paulo, onde, na quinta-feira o governo de São Paulo anunciou o início da produção da Coronavac, imunizante desenvolvido em parceria entre o Instituto e a farmacêutica chinesa Sinovac, em território nacional.

R7

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