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Notícias

Preservação do patrimônio resgata história das casas de cultura do Piauí

Redação
Last updated: 01/05/2018 10:56 AM
Redação Published 01/05/2018
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acult
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O Piauí ganhou repercussão nacional por ser um dos estados que mais tem investido em cultura. O fato chamou a atenção do ator Paulo Betti ao comentar que enquanto em estados mais ricos do pais estão fechando teatros e csas de espetáculos, como o Rio de Janeiro onde foram fechados 36 teatros, São Paulo teve 10 casas de espetáculos fechadas e Minas, 9, o Piauí segue na contramão e entregou à população reformas e modenização do Complexo Cultural Theatro 4 de Setembro, em Teresina; Teatro Maria Bonita, em Floriano; Cine Teatro de Oeiras e ainda a Csa da Cultura em Corrente. Além das reformas, o Governo do Estado inaugurou o Teatro Saraiva, em Parnaíba; o ALLARD, em Bom Jesus; e em parceria com a Universidade Federal do Piauí, o Governo do Piauí está reformando o teatro de Picos.
Para o governador, são ações que visam garantir o acesso à cultura da população e dar visibilidade ao artista. “É uma forma de enaltecer a cultura local, divulgar nossos talentos e mais do que isso, damos oportunidade para fazer a cultura faz gerar renda”, disse, enfatizando que há preocupação em preservar as edificações históricas.
Dessa forma, com o intuito de manter viva essa identidade local, a preservação do patrimônio no Piauí vem sendo colocada como ponto fundamental das ações da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT).
Desde a criação do órgão em 2015, a partir da extinção da antiga Fundação Cultural do Piauí, a Secult executa projetos de restauração e reforma dos prédios mantidos pelo Estado.
A primeira obra entregue e totalmente restaurada foi o Espaço Cultural Maria Bonita, em Floriano, que além de teatro também possui museu com acervo, que conta parte da história do antigo prédio da usina elétrica. Desde então, várias outras casas de cultura que estavam correndo riscos estruturais foram entregues novamente à população.
O Complexo Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro hoje funciona em sua totalidade e abriga galeria de arte, teatro de bolso com 130 lugares, salas de oficina de teatro e espaço para shows. As escolas de dança e música também receberam melhorias no piso, instalações elétricas e hidráulicas e adequação das salas de ensino.
Na cidade de Oeiras, o Sobrado Major Selemérico foi restaurado, ganhou salas em homenagem a Possidônio Queiroz, músico oeirense, compositor de grandes valsas, e outra que homenageia Esperança Garcia. O espaço hoje funciona como casa de cultura, recebendo exposições e visitas guiadas, além de abrigar, também, a escola de bandolins, que mantém viva a tradição do instrumento na cidade. O Cineteatro Oeiras foi modernizado para receber exibições de filmes e grandes espetáculos.
A coordenadora de registro e conservação da Secult, arquiteta Patrícia Mendes, explica que a maioria das 23 casas ligadas à Secult são bens tombados, que exigem fiscalização e manutenção. “Antes as reformas demoravam até dois anos para terminar. Hoje, as obras são mais rápidas. Com a criação da Secult, o número de projetos foi ampliado e a melhoria dos espaços culturais é encarada como uma prioridade da atual gestão”, completa Patrícia.
O Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes também recebeu uma das mais significativas intervenções. O antigo casarão possui acervo diversificado que foi reorganizado em um novo projeto com novas salas, pinacoteca, iluminação e recursos didáticos.
Na nova organização interna das salas do museu há um espaço dedicado à arte sacra, com artigos e réplicas das igrejas mais conhecidas do Piauí.  As peças ganharam nova cenografia, possibilitando recursos de comunicação mais atrativos para o público que visita o local. Duas salas dedicadas às culturas negra e indígena foram montadas, além do tradicional espaço dedicado à história do Piauí.
O Governo do Estado investiu cerca de R$ 360 mil na reforma do Museu do Piauí. Além disso, o novo projeto museográfico, orçado em R$ 300 mil, foi realizado com apoio do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura – Siec.
“Nesse novo projeto, o museu ficou mais atualizado, interessante, confortável e o acervo está mais valorizado. Passamos a dar a devida atenção às peças já existentes, que dividem o espaço com novas peças adquiridas e doadas para o nosso museu que, a partir de agora, fica à altura dos museus mais atualizados do Brasil,” afirma a coordenadora do Museu do Piauí, Dora Medeiros.
As mais recentes intervenções da Secult na preservação do patrimônio este ano foram em casas de Teresina, Pedro II e Floriano. A melhoria do Memorial Tertuliano Brandão possibilitou a abertura da Escola de Jazz, na cidade de Pedro II. Em Floriano. O Espaço Cultural Christino Castro foi reaberto após reforma. O local possui museu, biblioteca, anfiteatro e loja de artesanato.
O principal espaço de preservação da cultura negra também mereceu atenção especial. O antigo Memorial Zumbi dos Palmares passou a se chamar Esperança Garcia, em homenagem à escrava piauiense que viveu na região de Oeiras, no século XVIII. Aprendeu a ler e a escrever com os padres jesuítas e escreveu uma carta ao governador da província, denunciando os maus tratos que sofria.
O Memorial Esperança Garcia recebeu todas as melhorias necessárias ao funcionamento e também ganhou acessibilidade, com rampas na entrada e no palco. Os muros foram grafitados com personalidades do movimento negro e o espaço passou a receber regularmente oficinas e apresentações culturais.
A reabertura e manutenção dessas casas de cultura pela Secult também influenciam na circulação de festivais, que passam a ter casas de espetáculos com espaço físico adequado. O Piauí hoje recebe festivais internacionais como o Festival de Teatro Lusófono (Festluso), que agora também tem apresentações em cidades do interior. Sem falar do projeto Seis e Meia, que traz grandes artistas nacionais para o Estado.
Além de Teresina, Floriano e Oeiras já receberam apresentações. Em 2018, é a vez de Corrente, Parnaíba, Piripiri e Bom Jesus entrarem na rota do Seis e Meia.
Reformas em Teresina e no interior
Teresina ganhou um novo Palácio da Cultura, sede da Secretaria de Estado da Cultura. Situado em um dos mais importantes sítios históricos da capital, o prédio – com traços arquitetônicos do século XIX – foi todo restaurado. Na parte interna do Palácio, o auditório Sulica se transformou em teatro.
A Secult também conclui a reforma das escolas, com a entrega da Escola Técnica Estadual de Teatro Gomes Campos. Pelo interior do Estado, mais reformas e modernizações. Em Corrente, o Centro Cultural Coronel Benjamim José Nogueira foi todo reformado. O espaço ganhou também um teatro. Em Piripiri, o teatro João Claudio Moreno, que fica no Memorial Espedito Resende – casa mantida pela Secult – foi entregue à população, permitindo a realização de shows e grandes eventos na cidade.
Já em Parnaíba, em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, a obra do Teatro Saraiva foi concluída. Isso sem falar do novo Teatro da cidade de Bom Jesus – o teatro Alard, contruído pela Secult, para abrigar as principais manifestações artísticas da região.
 Preservar e restaurar os patrimônios históricos são essenciais para uma sociedade que deseja manter seu passado coletivo. Manter a memória viva para o conhecimento da própria história e transmitir isso às novas gerações.
Fonte: Ascom

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