quinta-feira , março 28 2024

Mulheres mudam o perfil de cargos de gestão em grandes empresas

Mulheres em cargo de gestão tem aumentado significativamente a cada ano no Brasil. O índice, que já foi de 32% no ano de 2013, chegou a 45% em 2019, principalmente entre as melhores empresas do País.

O reflexo desse avanço da participação feminina no comando das empresas também pode ser sentido no Piauí. O exemplo vem do Centro Universitário Unifacid Wyden, onde 75% dos cargos de gestão são ocupados por mulheres. É lá onde ocupa um cargo de diretoria a Profa Nivea Rocha, terapeuta ocupacional, empresária e mãe  de três filhos. Segundo ela, fatores como inteligência emocional, dedicação e foco são alicerces determinantes para se obter sucesso nos vários pilares da vida como profissional e mulher.

No Brasil, empresas como o Santander, Itaú e IBM já recomendam que as mulheres estejam presentes nas contratações de cargos de liderança, inclusive com metas específicas de participação feminina.

Segundo o Diretor Geral da Unifacid Wyden, Prof. Ronaldo Campos, o alto índice de mulheres em cargos de gestão na empresa aconteceu de forma natural. “Numa instituição de ensino, a atenção, o cuidado e o acolhimento aos alunos e professores são essenciais para se ter um ambiente acadêmico favorável para o processo de ensino-aprendizagem. Percebi que as gestoras praticavam mais esse cuidado com os alunos e os colaboradores”, afirma.

Isabel Cristina é outro exemplo do empoderamento feminino na Instituição de ensino. Iniciou como professora, foi coordenadora de curso e hoje ocupa a gestão de 21 cursos de pós-graduação. “É uma tarefa que não é fácil, ser gestora, professora, mãe, dona de casa, fazer doutorado e ainda ser mulher, no sentido de cuidar da beleza, do cabelo, do corpo e da saúde”, declara a Profa Isabel.

Segundo ela, as mulheres assimilaram muito bem o papel de ser empreendedora com bastante competência, e de aceitar desafios da carreira profissional sem perder todo o carisma e beleza de ser mulher. “Me sinto uma mulher empoderada pelo tanto que conquistei na minha vida, pois não é fácil estar num cargo de gestão de uma empresa de porte internacional. Ser mulher é isso, é andar bem nesses espaços de família, de trabalho, e estar  bem consigo mesmo para dar conta de todo essas demandas com a cabeça boa”, comenta ela.

Esse novo perfil de liderança e habilidades sociais essenciais em cargos de gestão foi impactante sobre os resultados da instituição de ensino. De acordo com Ronaldo Campos, o grande percentual de mulheres na gestão foi essencial para a obtenção de belos resultados que a instituição tem obtido nos últimos anos a nível nacional.

Ascom

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