Segundo o Ministério da Saúde, há uma possibilidade de alta nos casos de covid-19 no mês de setembro, incluindo um aumento nas hospitalizações. No entanto, há esperança no avanço da vacinação para conter o número de mortes. As vacinas, é importante lembrar, nem sempre impedem a infecção pelo coronavírus, mas diminuem efeitos e podem barrar o desenvolvimento de quadros graves.
A preocupação está com a variante Delta, que é mais contagiosa, e a diminuição da proteção das vacinas em pessoas mais idosas, que estão entre os primeiros grupos a se vacinar. Ambos fatores podem contribuir para a aceleração no número de casos, que, somadas às flexibilizações das medidas sanitárias feitas por estados e municípios, preocupa o Ministério da Saúde.
A pasta aposta na aplicação da terceira dose da vacina em imunossuprimidos e idosos, que começam a receber a dose de reforço no dia 15 de setembro.
Outra ação é a diminuição do intervalo entre doses dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca.
Um estudo de pesquisadores da USP, da UERJ e da UFRJ revelou que 100 milhões de pessoas, ou quase a metade da população do país, ainda não estão completamente imunizadas, o que leva o vírus a circular de forma acelerada.
Nas últimas semanas, a imunização da população acelerou, tanto na aplicação da primeira dose, quanto da segunda. No entanto, o ritmo ainda é lento e poderá demorar até que o Brasil tenha a cobertura vacinal desejada, que é de ao menos 90% da população com a segunda dose até o dia 31 de dezembro, segundo informações dos pesquisadores Guilherme Werneck, Ligia Bahia, Jessica de Lima Moreira e Mário Sheffer.
Yahoo