Mais de 150 mil teresinenses precisam tomar vacina contra a gripe

A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, também conhecida como gripe, começa no dia 23 de abril e segue até o dia 1º de junho. Em Teresina, mais de 150 mil pessoas precisam tomar a vacina. Além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade, as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Em 2017, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) da capital vacinou o total de 157.542 pessoas contra a gripe. “Chamamos a atenção para que as grávidas não deixem de receber a vacina porque quando a doença ocorre nas grávidas é grave, precisa de UTI e às vezes morre. Também as mulheres paridas, também conhecidas como puérperas, precisam vacinar”, chama a atenção Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias. “A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos, nariz”, explica Amariles Borba.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1,2 bilhões de pessoas apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica.

“As vacinas inativadas contra influenza são bastante seguras, não sendo encontradas evidências de que as vacinas atualmente em uso causem eventos sistêmicos graves”, afirma Amariles Borba, da FMS.

Alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza.

Fonte: FMS

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