Lucas Elvas Bohn Araújo, advogado com uma carreira sólida e agora presidente da Comissão de Inteligência Artificial e Acompanhamento de Súmulas e Precedentes do Poder Judiciário da OAB-PI, assume um papel de grande relevância em um momento crucial para a advocacia. Ele reconhece a importância da Comissão para o contexto atual da profissão, destacando o impacto da Inteligência Artificial (IA) no setor jurídico e o papel fundamental dos advogados na compreensão e aplicação dos precedentes e súmulas do Judiciário.
A Comissão, segundo Lucas, tem como objetivo principal facilitar a adesão e a correta utilização da IA no exercício da advocacia. Ele enxerga o mundo jurídico em constante evolução, com a IA se tornando uma ferramenta indispensável para os profissionais da área. No entanto, ele faz questão de ressaltar que essa tecnologia deve ser utilizada como uma ferramenta de apoio, não como substituta da atuação humana.
“A IA veio para auxiliar o advogado no dia a dia, oferecendo fundamentações e soluções que podem otimizar o trabalho, mas o ser humano é insubstituível, pois só ele pode aplicar empatia e solidariedade, essenciais quando lidamos com a vida das pessoas”, explica.
Lucas vê a IA como uma oportunidade, mas também um desafio para a advocacia. Enquanto muitos temem que a automação substitua o trabalho humano, ele acredita que a verdadeira função dessa tecnologia é complementar e aprimorar a prática jurídica, principalmente ao trazer mais celeridade e precisão na busca por soluções jurídicas. Para isso, a Comissão buscará capacitar os advogados, oferecendo cursos, palestras e materiais didáticos que os ajudem a entender como utilizar a IA de maneira ética e eficaz.
A Comissão também tem como missão esclarecer o uso de súmulas e precedentes no dia a dia da advocacia. Lucas destaca a importância do entendimento dessas ferramentas para garantir um trabalho mais eficiente e alinhado com o entendimento dos tribunais. Ele menciona que, para alcançar esse objetivo, serão organizadas reuniões quinzenais para discutir as súmulas vinculantes e precedentes, além de promover debates sobre a melhor forma de aplicá-los na prática.
Lucas também enfatiza que a IA tem um papel importante em desafogar o Judiciário, principalmente em questões que já foram consolidadas por meio de súmulas vinculantes ou repercussão geral. Ele acredita que, com o uso adequado da tecnologia, é possível reduzir o tempo de tramitação de processos e aumentar a efetividade da Justiça.
No que diz respeito às mudanças que a IA já está trazendo para o setor jurídico, Lucas destaca o apoio que a tecnologia oferece ao apontar legislações e fundamentos legais adequados para cada caso específico. Isso não apenas acelera o processo de elaboração de peças jurídicas, mas também permite uma maior personalização na resolução dos problemas apresentados pelos clientes.
“A IA é um suporte firme, que nos ajuda a lidar com uma diversidade de situações e urgências que surgem diariamente no exercício da advocacia”, comenta.
Para que os advogados estejam preparados para esse novo cenário, Lucas ressalta a importância de se manterem atualizados e abertos às inovações tecnológicas. Ele acredita que a advocacia, assim como outros ramos do Direito, deve abraçar a modernização e usar a IA como uma aliada na prática diária. A Comissão, segundo ele, oferecerá um suporte contínuo, disponibilizando materiais de leitura e promovendo discussões sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo que os advogados compreendam o papel da tecnologia no cenário jurídico.
Com a liderança de Lucas Elvas Bohn Araújo, a Comissão de Inteligência Artificial e Acompanhamento de Súmulas e Precedentes do Poder Judiciário se posiciona como um agente transformador na advocacia piauiense. Ao unir tecnologia, conhecimento jurídico e práticas éticas, Lucas está comprometido em preparar a advocacia para um futuro em que a IA e os precedentes jurídicos serão peças-chave no sucesso profissional. Sua visão inovadora e seu compromisso com a ética e o progresso jurídico são marcas de sua gestão à frente da Comissão, apontando para um futuro promissor para os advogados que se adaptarem a essa nova realidade.