Júri do caso Kiss ouve 10 pessoas em 3 dias e será retomado hoje

Sábado deve ter depoimentos da testemunha de defesa de Elissandro Spohr e a vítima indicada pela assistência de acusação

Em três dias, o tribunal do júri do julgamento dos réus acusados de serem os responsáveis do incêndio na boate Kiss ouviu dez pessoas entre vítimas e testemunhas. Para este sábado (14), estão previstos os depoimentos da testemunha de defesa de Elissandro Spohr, Alexandre Marques, e a vítima indicada pela assistência de acusação, Maike Ariel dos Santos.

Até o momento, foram interrogadas no plenário do Foro Central I de Porto Alegre seis vítimas, três testemunhas e um informante. O julgamento começou na quarta-feira (1º) e não têm uma data definida para terminar. Os depoimentos têm durado entre duas e cinco horas. Em função disso, o Ministério Público propôs que que cada parte reduzisse o número de testemunhas e vítimas. A proposta foi apresentada no plenário e aceita pelo juiz Orlando Faccini Neto.

Com isso, desistiram de 3 testemunhas e 1 vítima. No total, serão ouvidas 12 vítimas e 16 testemunhas e o informante Gianderson. O Ministério Público desistiu da testemunha Stenio Rodrigues Fernandes, que passa a ser da defesa de Elissandro Spohr, a assistência de acusação não vai mais ouvir a vítima Gustavo Cadore. A defesa de Mauro Hoffmann desistiu de ouvir a testemunha Audrey Tessele Borin.

A defesa de Elissandro desistiu da testemunha Roberto Carlos Meza Niella. A defensora de Marcelo de Jesus dos Santos informou que já havia desistido de uma testemunha e manteve as quatro já previstas para serem ouvidas. Por fim, Luciano Bonilha Leão não tem testemunhas de defesa arroladas.

Foram ouvidas até a noite da sexta-feira (3), cinco vítimas indicadas pelo Ministério Público (Kátia Giane Pacheco Siqueira, ex-funcionária, Jéssica Montardo Rosado, irmã de uma vítima, Emanuel de Almeida Pastl, familiar de uma vítima, Lucas Cauduro Peranzoni, DJ da festa e Érico Paulus Garcia, ex-funcionário) e uma testemunha da assistência de acusação, a vítima Kelen Giovana Leite Ferreira.

Entre as testemunhas, foram interrogadas pelo Ministério Público o engenheiro Miguel Ângelo Teixeira Pedroso e o proprietário da loja de artefatos pirotécnicos, Daniel Rodrigues da Silva e uma arrolada pela defesa de Marcelo, Pedrinho Antônio Bortoluzzi, ex-patrão do réu que foi ouvido para relatar como era o comportamento do vocalista da banda.

Também foi interrogado o informante Gianderson Machado da Silva, funcionário que prestava serviço para a boate na manutenção dos extintores. Por fim, Érico Paulus Garcia, ex-funcionário e barman da boate, depôs na noite da sexta-feira.

Linha do tempo da tragédia da boate Kiss

Linha do tempo da tragédia da boate Kiss

R7

 

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