Fintechs: crescimento pode aumentar concorrência e baratear empréstimo

O crescimento das fintechs, empresas de tecnologia no setor financeiro, deve acelerar a partir da regulamentação, determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A ideia é que, com a expansão dessas empresas, aumente a concorrência no sistema financeiro, consequentemente os custos de empréstimos para clientes desse segmento devem cair e uma parcela maior da população ter acesso a serviços financeiros, como empréstimos, seguros, investimentos e meios de pagamento.

O CMN estabeleceu dois modelos para as fintechs operarem: a sociedade de crédito direto (SCD) e a sociedade de empréstimo entre pessoas (SEP). No primeiro sistema, as empresas emprestam recursos próprios por meio de plataforma eletrônica. No segundo, empresas ou pessoas físicas entram numa plataforma para emprestarem dinheiro a outras pessoas, modalidade conhecida como peer-to-peer lending.

As resoluções abrem caminho para as fintechs atuarem sem estarem vinculadas a uma instituição financeira convencional. Elas também não podiam emprestar com recursos próprios. O CMN estabeleceu capital mínimo de R$ 1 milhão para as fintechs de ambos os tipos poderem operar. Na modalidade peer-to-peer, cada credor poderá emprestar até R$ 15 mil para um tomador. Este, no entanto, poderá contrair vários empréstimos de R$ 15 mil com credores diferentes. A SEP não pode operar com recursos próprios, apenas fazer a intermediação entre emprestador e tomador.

Fonte: Agência Brasil

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