Eu mereço. Eu me permito!

Desde o final do primeiro semestre de 2017, comecei a enfrentar uma tendinite e bursite no ombro esquerdo. Foram meses de fisioterapia. Mas, não só não fiquei boa, como também começou o mesmo problema no ombro direito, que foi sobrecarregado por precisar poupar o doente.

Ao todo, foram 9 meses de fisioterapia. O ortopedista recomendou um repouso maior e eu fui deixando praticamente todos os trabalhos que, de uma forma ou de outra, estavam piorando o quadro.

Infelizmente, quando fiz isso já era tarde demais. Romperam os dois tendões: supra e infra espinhal, ambos do manguito rotador do ombro esquerdo.

Nem vou falar da dor que senti durante todo esse período, sobretudo na hora de dormir. Não tinha uma posição boa… E nem dizer como era acordar depois de uma noite mal dormida.

Começaram os exames pré-operatórios. E foram vários. Depois, a espera pela autorização do plano de saúde.

Foi aí que tive a oportunidade de fazer uma viagem pela Europa. E não desperdicei.

Claro que eu pensei nas dores que eu poderia ter durante a viagem, mas eu decidi me dar esse presente – passei meu aniversário lá – e paguei logo o pacote da Jales Turismo para nem ter como titubear. Eu só pensava assim: Eu mereço. Eu me permito!

Foram 14 dias maravilhosos. De maneira especial, porque a Jales Turismo tem uma pegada de viagem espiritual e cultural, o que amo. E o melhor: relaxada e feliz, nem dores senti.

Poucos dias depois que cheguei, fui submetida a bendita cirurgia. Diga-se de passagem: a décima nona cirurgia da minha vida. E, pela primeira vez, após passar a anestesia, precisei pedir remédio para dor, que beirava o insuportável.

Das 19 cirurgias que fiz, essa foi a do pós operatório mais dolorido… e dói até hoje, mais de 30 dias depois.

Ainda estou usando tipoia, não posso dirigir, nem trabalhar. O dormir/acordar lembra muito quando estava com o nervo lesionado e a fisioterapia que estou fazendo é só de analgesia, para suportar a dor sem ter que recorrer a analgésicos.

Mas, sabe o que é legal? Tenho fotos incríveis da minha viagem para me ajudar a passar o tempo. Fiz até um vídeo caseiro para compartilhar com familiares. Como não tinha pressa, nem podia exagerar, levei vários dias para finalizar.

E tudo isso porque eu me permiti.

É claro que eu podia ter pensado: E se doer o ombro? E se eu piorar? E se eu machucar ainda mais os tendões? E se eu não conseguir ir até o final?

Já escrevi sobre o que esse “E SE?” pode provocar na nossa vida – de bom e de ruim. Mas, há poucos dias, li um texto da querida Inês Cozzo que falava de um filme que retratava isso: “De Caso com o Acaso”, que eu assisti logo em seguida e super recomendo.

Na verdade, eu costumo pensar bastante, estabelecer objetivos e ver os possíveis obstáculos antes de fazer algo. E sempre tem o E SE? O meu segredo é encontrar uma “possível solução” para qualquer problema que possa vir a surgir. Coisas de quem já foi produtora de eventos e tinha que prever os possíveis problemas antes deles acontecerem… e evita-lo.

Foi assim na viagem.

É assim no meu dia a dia.

Finalizo lembrando que já estamos no mês de No último sábado, entramos no mês de julho. Já se passaram 6 meses de 2018 e faltam exatamente 6 meses para ele terminar.

É um período que gosto de dar uma parada e refletir sobre os passos que dei durante o ano, me perguntando:
– Eu fiz o meu melhor para chegar mais próximo da conquista das metas que estabeleci para este ano?
– Se sim, como posso maximizar isso nos 6 meses que estão por vir?
– Se não, o que me impediu?
– E o que ainda posso fazer?

Por hoje, é isso. Ainda não estou de volta de vez ao trabalho. Mas sempre que algo me inspirar a compartilhar com você, estarei escrevendo novos textos.

E fica aqui a minha sugestão: Que tal experimentar fazer um acordo com o tempo?

Suzane Jales

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