Começa na próxima segunda-feira (23) a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, também conhecida como gripe. A estimativa é que mais de 150 mil pessoas sejam imunizadas com a vacina, que protege contra os vírus influenza B, A H1N1 e A H3N2 e podem ser encontradas em todas as salas de vacina do município.
Um dos grupos prioritários é o das mulheres grávidas. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) faz um chamamento para que este grupo não deixe de se imunizar. “Por que tomar a vacina? Porque a gestante tem algumas complicações, a primeira é uma deficiência na imunidade devido à gravidez”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba. “Em segundo é a dinâmica respiratória, ou seja, a expansão dos pulmões está comprometida pelo aumento do abdômen. Eles podem acumular secreção, que fica espessa e vai servir de meio de reprodução de bactérias, causando pneumonias graves”, afirma ela.
Amariles Borba frisa ainda que a vacinação protege não apenas a mãe, como também o bebê que vai nascer. “Lembramos que grávidas em qualquer idade gestacional podem tomar a vacina”, diz a diretora. A campanha segue até o dia 1º de junho.
Além das gestantes, fazem parte dos grupos prioritários os indivíduos com 60 anos ou mais de idade, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
As vacinas utilizadas durante as campanhas de vacinação contra a influenza são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto, não contém vírus novos e não causam a doença. “As vacinas são bastante seguras, não sendo encontradas evidências de que as vacinas atualmente em uso causem eventos sistêmicos graves”, afirma Amariles Borba.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1,2 bilhões de pessoas apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica.
Fonte: Ascom