Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, fez um apelo nesta quarta-feira (2) “para que todas as nações se juntem a nós para condenar a Rússia nas Nações Unidas”, em pronunciamento no Parlamento nesta quarta-feira (2).
Sobre as sanções ao bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea, o primeiro-ministro britânico preferiu não fazer declarações.
“Não é apropriado para mim comentar casos individuais nesta fase”, afimou Johnson ao Parlamento, ao ser questionado pelo líder trabalhista Keir Starmer.
“Mas não tenha dúvidas de que as ações que já tomamos […] estão surtindo efeito em Moscou, expondo a posse de propriedades de empresas do jeito que estamos”, disse. “Eles terão ouvido o que o presidente dos Estados Unidos tinha a dizer ontem à noite, as sanções estão apertando o regime de Putin e continuarão apertando.”
Outros países, incluindo os EUA, começaram a realizar sanções individuais e setoriais contra a Rússia desde que o presidente Putin assinou, na segunda-feira da semana passada (21), decretos que reconheciam as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).
As sanções individuais foram estendidas ao próprio Putin e ao ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
Já as sanções setoriais levam à desconexão parcial da Rússia do sistema da Sociedade Mundial de Telecomunicações Financeiras Interbancárias (SWIFT, na sigla em inglês), além da paralisação das reservas internacionais do banco central russo e a censura de plataformas de comunicação da Rússia.
Fonte: Yahoo