Advogado participa de sessão virtual em pé e de beca: “não se pode abandonar a liturgia”

Realização de sessões virtuais trouxe à tona uma série de “gafes”. Causídico destacou que sessão é virtual, mas atuação tem que ser real.

Em razão da pandemia da covid-19, as Cortes de todo o país têm realizado sessões de julgamento em meio virtual. A nova realidade fez saltar aos olhos uma série de situações inusitadas. É o caso do advogado que participou de videoconferência no modo “relax”: deitado em uma rede; ou o do causídico paraibano que foi advertido por estar sem gravata.

E os casos não param por aí: já se viu procurador dormindo, desembargador sem camisa, procurador com flatulência, e até um desembargador que disparou: “isso, faz essa carinha de filha da puta”.

Mas, em meio às gafes, a atuação de um advogado chamou a atenção em sentido oposto: ao realizar sustentação oral em julgamento da 1ª câmara Criminal do TJ/CE, o cearense Rogerio Feitosa Mota fez uso da palavra usando beca, e em pé.

Para o causídico, “o julgamento pode até ser virtual, mas a atuação deve ser real”.

“Mesmo em época de videoconferência, o advogado não pode abandonar a liturgia, necessário colocar a beca e assumir a tribuna.”

 

Migalhas

 

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