Ao usar este site você concorda com nossa Política de Privacidade e termos de uso.
Accept
Revista Direito Hoje
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Reading: Defesa de Lula vai ao STF para acusar Lava-Jato de negociar sistema de espionagem Pegasus
Share
14/06/2025 3:36 AM
sábado, 14 jun, 2025
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Busca
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Have an existing account? Entrar
Follow US
Destaque

Defesa de Lula vai ao STF para acusar Lava-Jato de negociar sistema de espionagem Pegasus

adm
Last updated: 26/07/2021 7:26 PM
adm Published 26/07/2021
Share
2307d0e0 e2ba 11e9 95fd 7ea6bdd5b58e.jpeg
SHARE

Nesta segunda-feira (26), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição na qual afirma que procuradores da Lava-Jato buscaram criar um sistema de espionagem cibernética clandestina. A perícia usa como base mensagens trocadas entre membros da operação que foram apreendidas na Operação Spoofing.

Em outros documentos, foram reveladas negociações entre os procuradores e representantes da empresa responsável pela venda do sistema de espionagem Pegasus, de acordo com o UOL.

No último dia 18, foi revelado que o Pegasus era utilizado por governos para espionar jornalistas, ativistas e políticos de oposição. Um consórcio de 17 jornais de 10 país revelou que ao menos 180 jornalistas foram monitorados pelo sistema.

O vereador Carlos Bolsonaro (PR-RJ), também se envolveu em lobby em prol do sistema. Após a revelação da negociação, a empresa abandonou a licitação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Na petição entregue ao STF, os advogados afirmam que “a Operação Lava Jato teve contato com diversas armas de espionagem cibernética, incluindo o aludido dispositivo Pegasus”. O documento é assinado por Valeska Teixeira Martins e Cristiano Martins.

Em uma das conversas anexadas na petição, no dia 31 de janeiro de 2018, o chat do grupo dos procuradores fala sobre uma reunião entre os membros da “Lava Jato” do Rio de Janeiro, de Curitiba e representantes de uma empresa israelense que vendia uma “solução tecnológica” que “invade celulares em tempo real (permite ver a localização etc)”. Os advogados afirmam que tal tecnologia seria o sistema Pegasus.

Em uma das mensagens, o procurador Júlio Carlos Motta Noronha escreveu:

“Pessoal, a FT-RJ (Força Tarefa do Rio de Janeiro) se reuniu hj com uma outra empresa de Israel, com solução tecnológica super avançada para investigações.

A solução ‘invade’ celulares em tempo real (permite ver a localização,etc.). Eles disseram q ficaram impressionados com a solução, coisa de outro mundo.

Há problemas, como o custo, e óbices jurídicos a todas as funcionalidades (ex.: abrir o microfone para ouvir em tempo real).

De toda forma, o representante da empresa estará aqui em CWB, e marcamos 17h para vir aqui. Quem puder participar da reunião, será ótimo! (Inclusive serve para ver o q podem/devem estar fazendo com os nossos celulares).”

Bunker

Na mesma petição, é apontado como membros da Lava-Jato tinham, em 2017, “a intenção de criar um ‘bunker’ no gabinete do procurador da República Deltan Dallagnol”.

“Esse ‘buncker’ envolvia justamente a aquisição de softwares de espionagem cirbernética, como é o caso do israelense Cellebrite, e outros sistemas que permitiriam viabilizar a criação de um “big data” no gabinete do citado membro do MPF”, afirmam os advogados.

A proposta foi feita em 23 de novembro de 2017, pelo procurador Roberson Pozzobon:

“Pessoal, uma nova ideia: porque não criarmos um BUNKER de investigação no gabinete do Deltan no 14o Andar. Esse BUNKER seria um espaço estruturado com 8 computadores, sendo 4 computadores para servidores que ficarão dedicados exclusivamente às demandas do BUNKER e 4 computadores a serem ocupados, alternadamente (de dois em dois dias) por duplas de procuradores e seus respectivos assessores”, escreve.

Além disso, os advogados acusam que os procuradores “previam criar esse ‘bunker’ usando valores obtidos de forma escamoteada em acordos de delação premiada, por exemplo, simulando a ‘perda’ de equipamentos na forma do art. 7º da Lei nº 9.613/98 — usando como exemplo situação concreta que já havia sido praticada pelo consórcio da ‘lava jato’ do Rio de Janeiro”.

Em e-mails obtidos pelo portal UOL, fica claro que o procurador Júlio Noronha, que integrou a Lava-Jato por cinco anos, teve contato com a representante no Brasil da empresa NSO Group, dona do software Pegasus, entre março de 2018 e abril de 2019.

Em março daquele ano, com a posse de Augusto Aras como Procurador-Geral da República, as negociações foram suspensas. Aras determinou que o software fosse auditável e que funcionasse apenas com base em autorizações judiciais, o que permitiria mais controle sobre possíveis abusos.

O Pegasus, no entanto, permite invasões de celulares e computadores sem praticamente deixar rastros, o que impede a fiscalização efetiva de servidores que porventura o utilizassem.

Yahoo

IFPI e CIEPI firmam acordo para desenvolvimento conjunto de projetos

Paulo Guedes dá aval para mais três parcelas do auxílio emergencial

Transportadora deve ser responsabilizada caso haja acidente por culpa de terceiro

Fux restabelece importação de camarão da Argentina

Partidos vão ao STF contra mudanças no portal da covid-19

Share This Article
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Imprimir

Revista Direito Hoje

Somos um veículo que transcende as barreiras convencionais do pensamento jurídico para discussão de temas diversos e plurais

Transparência e Contato

  • Home
  • Sobre Nós
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Contato

Comercial

Anuncie conosco
Contato Whatsapp: (86) 9.94373797
E-mail: [email protected]

© Revista Direito Hoje. All Rights Reserved.Site Powered by Masavio
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?