Trote vira ato de solidariedade em Faculdade Particular

Uma mudança cultural que traz enormes benefícios à sociedade e ajuda a salvar vidas já é rotina em Faculdade particular de Teresina quando o assunto é “Trote”. Há mais de 16 anos a Instituição de Ensino Superior promove, a cada semestre, na chegada de novos alunos, o chamado Trote Solidário. O evento substitui a tradicional calourada por uma ação social envolvendo alunos, professores e a comunidade, promovendo uma ação de Responsabilidade Social, além do despertar para a cidadania.

Neste inicio de retorno do período letivo, a campanha de doação de sangue, realizada em parceria com o HEMOPI, acontece até esta quarta-feira, dia 4 de setembro, nos períodos manhã e tarde na sede da Facid | Wyden, no prédio do Centro de Atendimento e Serviços Integrados – CASI 1. No local, o Hemopi leva toda sua estrutura para atender a população em geral.

E a cada ano, essa iniciativa, que já é replicada em outras faculdades, só cresce e ajuda a manter os estoques do banco de sangue do Hemopi.

Hortência Rocha, Gerente de doação do Hemopi, destaca a empolgação e a solidariedade dos jovens acadêmicos da Faculdade que se engajam no processo de incentivo de novos doadores.
Segundo ela, além de repor os estoques do banco de sangue, o Trote Solidário ajuda a conseguir novos doadores fidelizados, ou seja, aqueles que fazem a doação pelo menos duas vezes ao ano.

Importância da doação

Dados recentes do Ministério da Saúde alertam que a queda de doação de sangue tem impactado os estoques de várias cidades do País de acordo com relatos dos hemocentros. No Brasil, são feitas cerca de 3,4 milhões de doações de sangue por ano. Dados de 2016 indicam que 1,6% da população brasileira – 16 a cada mil habitantes – doa sangue. Apesar disso, o volume doado não é suficiente para atender a demanda da população e em Teresina a situação é ainda mais complicada. Constantemente falta sangue no banco do hemocentro da capital.

É importante lembrar que o sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia, além de doenças oncológicas variadas que, frequentemente, necessitam de transfusão sanguínea.

Veja o que é necessário para ser doador:

– Ter idade entre 16 e 69 anos (se for menor de 18 anos é necessário autorização do responsável legal);
– Pesar acima de 50 quilos;
– Ter dormido normalmente nas últimas 24 horas;
– Estar alimentado, dando intervalo de duas horas após o almoço;
– Evitar alimentos gordurosos na véspera e no dia da doação;
– Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade;
– Não estar gripado, resfriado, com febre ou diarreia;
– Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis;
– Não estar grávida ou em período de amamentação. A menstruação e o uso de pílulas anticoncepcionais não impedem a doação;
– Respeitar o intervalo entre as doações que devem ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.”

Ascom

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