Em novembro, uma funcionária da fábrica da Tesla em Fremont, na Califórnia, relatou que a companhia negligenciou suas denúncias de assédio sexual. Agora, o mesmo ambiente está sendo atingido por um novo processo de abuso.
Na última quarta-feira (8), Erica Cloud abriu um processo contra a montadora de carros elétrico. De acordo com a operária, a empresa a retaliou e falhou em evitar o assédio sexual “contínuo e generalizado” no espaço de trabalho.
Segundo a vítima, o assédio sexual do ex-gerente era quase diário. Cloud afirma que abusador chegou a ficar de joelhos para pedi-la em casamento, assim como a abraçou e a massageou contra a vontade.
No documento, a ex-funcionária diz que na primavera de 2020, o ex-gerente fez também diversos comentários rudes e obscenos.
Ainda no processo, Cloud diz que os réus a submeteram a “um ambiente de trabalho hostil decorrente de animosidade em relação a seu gênero.”
A ex-funcionária afirma que a companhia falha em prevenir e tomar ações corretivas quanto a abusos sexuais e retaliação.
Há quase um mês, Jessica Barraza, outra funcionária da Tesla, registrou processo contra a empresa, alegando assédio sexual recorrente na fábrica de Fremont.
Quanto ao processo atual, a companhia ainda não respondeu às acusações.
As informações são do Olhar Digital e da Istoé Dinheiro.