Polícia Federal identificou hacker que invadiu sistema do STJ, diz diretor-geral

Delegado Rolando Alexandre de Souza afirmou à TV Globo que suspeito pediu pagamento para não destruir dados do sistema do STJ. Tribunal prevê retomada do sistema na terça

O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, informou à TV Globo que a Polícia Federal identificou o hacker que invadiu o sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que causou a suspensão de julgamentos e várias medidas de segurança internas.

Um inquérito aberto pela PF apura o caso. Segundo Rolando de Souza, o suposto invasor pediu pagamento de resgate em troca da não destruição dos dados roubados do sistema.

Ele não disse o valor do resgate, segundo o delegado, mas mencionou que havia um servidor na Suíça onde supostamente as informações capturadas pelo hacker teriam sido armazenadas.

O autor da invasão ao sistema do STJ seria o mesmo que teria feito tentativa semelhante no Ministério da Saúde.

O diretor-geral não quis informar a nacionalidade do suspeito, nem se é homem ou mulher. A investigação tramita em sigilo na Polícia Federal.

Na noite desta quinta-feira, em transmissão ao vivo por uma rede social, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a PF já havia identificado o autor. Na ocasião, a PF informou que não iria se manifestar.

“Alguém entrou no STJ, pegou tudo e pediu resgate (risos). É o Brasil, né? A PF entrou em ação imediatamente. Tive informação do diretor-geral, e ele já foi elogiado pelo presidente do STJ pelo que ele conseguiu. Já descobriu o hacker”, afirmou Bolsonaro.

G1

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