As empresas que utilizam Pix têm encarado cobranças de tarifas cada vez maiores. Embora não tenham sido implementadas logo no lançamento do sistema, as taxas para pessoas jurídicas são permitidas e encontram-se cada vez maiores, chegando a R$ 150, em alguns casos.
Conforme divulgado pelo O Estado de S. Paulo, o Banco do Brasil cobrará, a partir de 9 de fevereiro, R$ 2,90 a cada saque via Pix Saque ou Pix Troco. Já o Santander estipulou, logo no começo deste ano, o valor de R$ 2,50 por operação.
Por enquanto, somente a Caixa não realiza cobrança nas transações das empresas. Fintechs como Nubank, Inter e C6 também isentam as pessoas jurídicas, mas nem todas são assim: O Mercado Pago aderiu às taxas e foi pelo mesmo caminho que grandes bancos.
Vale ressaltar que as tarifas não valem para Microempreendedores Individuais (MEI) e empresas individuais (EI).
Pix segue competitivo
Para Daniel Sakamoto, gerente executivo da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), é importante que os empresários pesquisem as melhores taxas antes de realizarem as transações.
“A adoção do Pix reduziu os custos, mas as taxas podem retirar parte dessa vantagem. O micro e o pequeno empresário têm que fazer conta pequena mesmo, tudo pesa. Por isso é importante pesquisar. E não é porque o Pix está cobrando taxa que ele deixa de ser competitivo”, disse ao jornal.
Apesar da inclusão das tarifas, o Pix segue mais vantajoso que outras modalidades de pagamento.
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