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ONG processa shopping de SP por declarações racistas feitas por Papai Noel a crianças

adm
Last updated: 17/12/2021 1:12 PM
adm Published 17/12/2021
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A organização não governamental Educafro entrou com uma ação judicial contra o Shopping Plaza Sul, localizado na Zona Sul de São Paulo, pedindo danos morais à sociedade de R$ 6 milhões devido a declarações supostamente racistas ouvidas por uma mãe e seus quatro filhos de um Papai Noel do estabelecimento.

O caso aconteceu no início do m e foi relatado nas redes sociais pela autônoma Tamiris Silva de Oliveira, de 29 anos, e seus filhos de 6 e 12 anos. Na ocasião, a família foi alvo de ofensas racistas e preconceituosas: o intérprete do Papai Noel falou que os presentes que as crianças sonhavam não condiziam com a realidade social delas.

Na ação, a Educafro afirma que “todo o relato das ultrajantes ofensas e do tratamento humilhante, constrangedor e discriminatório sofridos pela família de consumidores negros foi amplamente divulgado pela mídia e teve grande repercussão, desencadeando uma onda de indignação e revolta em toda a sociedade brasileira”.

Em nota após o ocorrido, o Plaza Sul disse que o ator que interpretava o Papai Noel era contratado por uma empresa terceirizada e que já foi substituído. O shopping disse que lamenta o ocorrido e que se solidariza com a família.

Para a Educafro, o racismo é “uma prática velada” e não é preciso que a ofensa seja clara ou verbal e se enquadrou nesse caso.

“As ofensas graves e ultrajantes, bem como o tratamento constrangedor, humilhante e discriminatório, de cunho racista, classista e sexista, praticados pelas empresas rés contra a família de consumidores negros violam a um só tempo dois sistemas de normas, todos eles considerados fundamentais no arcabouço principiológico consagrado na Constituição Federal, a saber: as normas que protegem a honra e dignidade da pessoa humana e as normas que protegem a população negra contra o racismo”, escreveu a ONG na ação.

O processo ainda não teve andamento, e o shopping poderá apresentar defesa.

Entenda o caso

Segundo relatou a família, estavam passeando no shopping quando foram tirar uma foto com o Papai Noel.”O Papai Noel chamou meu filho de seis anos e perguntou o que ele queria ganhar de presente. Aí meu filho falou que queria um hoverboard [skate elétrico]. Aí ele falou assim: ‘mas quanto que o seu pai ganha? Olha, esse presente não condiz com a sua realidade'”, conta Tamiris.

De acordo com ela, o homem foi arrogante com a criança e sua primeira reação foi se afastar.

“Aí ele chamou meu filho mais velho, de 12 anos, e perguntou o que ele queria também. O meu filho falou um celular. Aí ele falou: ‘não, esquece!’. Foi a resposta dele. Quando eu estava já pra me retirar do local, ele perguntou pra mim: ‘os quatro filhos são seus?’. Eu falei que sim. Ele falou: “você não tem televisão na sua sala?.”

A ONG Novos herdeiros, que atende famílias na Zona Sul da capital, está prestando assistência psicológica e jurídica à família. Um dos filhos de Tamiris participa das atividades da organização.

“Uma atitude racista, classista. Diretamente envolvendo o Papai Noel, que está inserido e que está sob a tutela do shopping Plaza Sul”, diz o presidente da ONG, Marcelo Campos.

Tamiris afirmou que o shopping convidou a família para uma nova visita ao Papai Noel, mas as crianças não quiseram. “Psicologicamente nós estamos abalados. Não é só mais uma fala.”

Por g1 SP — São Paulo
Fonte: g1.globo.com

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