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O tamanho da aposta desse grupo espanhol no mercado imobiliário no Brasil

adm
Last updated: 23/10/2020 8:01 PM
adm Published 23/10/2020
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A companhia tem um valor geral de vendas de 1,5 bilhão de reais previstos em terrenos e espera chegar a uma receita de 600 a 800 milhões de reais

O mercado imobiliário está agitado no Brasil. Dominado por empresas nacionais em busca de capitalização, o mercado vive um período de recuperação acelerada depois da pandemia. No meio da  movimentação das construtoras e incorporadoras nacionais, uma empresa estrangeira fortaleceu sua posição no Brasil, tem um banco de terrenos de 1,5 bilhão de reais em possíveis vendas e espera lançar sete empreendimentos este ano e no próximo.

Contents
A companhia tem um valor geral de vendas de 1,5 bilhão de reais previstos em terrenos e espera chegar a uma receita de 600 a 800 milhões de reaisDesign europeu no BrasilSetor aquecido – e concorrido

O Grupo Lar, empresa familiar espanhola de 50 anos, está há 10 anos no Brasil. No entanto, em grande parte de sua primeira década no país, a incorporadora esteve focada no interior de São Paulo, em Jundiaí e em Campinas. Nessa década, lançou quatro empreendimentos, com 2.000 unidades vendidas. No entanto, o grupo passou alguns anos um pouco apagado por aqui. Assim como outras empresas do setor, sofreu um grande impacto com a crise de 2014 a 2018. Na ocasião, a operação foi ajustada e a empresa decidiu não realizar novos investimentos.

No ano passado, a situação mudou. Guilherme Carlini, até então diretor da Gafisa, chegou à companhia como novo diretor geral para o Brasil e quase toda a equipe foi trocada. O foco também mudou, do interior do estado para a capital paulista. O primeiro empreendimento na cidade de São Paulo será lançado neste final de semana. “A estratégia é quase completamente diferente e chegamos a São Paulo, um mercado competitivo e com as melhores práticas”, diz o executivo.

Com um escritório de 30 funcionários, a incorporadora compra os terrenos e usa mão de obra e construtoras terceirizadas para erguer o prédio. Atualmente, a companhia tem um valor geral de vendas de 1,5 bilhão de reais previstos em terrenos.

Com uma receita prevista em 200 milhões de reais este ano, a incorporadora espera chegar de 600 a 800 milhões de reais no curto prazo. A previsão era lançar cerca de seis projetos este ano, plano que foi adiado por conta da pandemia. Os lançamentos devem chegar a dois este ano e mais cinco no ano que vem.

Na Espanha, país natal do grupo, o foco é em ativos imobiliários no setor de logística e shopping center. Cerca de 50% de seu faturamento está na Europa e 50% na América Latina. Com as mudanças, o Brasil passou a ser o segundo país mais relevante para o grupo depois da Espanha.

A presença de uma empresa estrangeira no mercado imobiliário brasileiro não é comum. Para Carlini, parte do motivo é pela insegurança de apostar em investimentos em longo prazo em um mercado volátil. “É um ciclo longo de investimentos entre comprar o terreno e vender o imóvel e o mercado ainda está longe de uma segurança jurídica que seja atraente para o mercado estrangeiro”, afirma ele.

Já para o Grupo Lar, é uma oportunidade de ter mais retorno sobre os investimentos, já que a operação do grupo na Europa está menos focada no desenvolvimento de novos empreendimentos e mais na renda do aluguel e uso de seus imóveis.

Design europeu no Brasil

O grupo atua atua no segmento de média renda, com a linha La Vida, e de média alta renda, com a linha La Casa. Os apartamentos La Visa têm uma metragem de até 40 metros quadrados e preço até 350 mil reais, próximos a estações de metrô e trem. Já a Linha La Casa é formada por apartamentos de dois a três dormitórios e voltados a famílias, com 60 a 90 metros quadrados.

Mesmo antes da pandemia, a incorporadora já pensava em formas de integrar a vida pessoal e o trabalho. Uma solução foi tornar as áreas comuns do prédio mais aconchegantes e convidativas para o trabalho ou mesmo uma reunião pequena com amigos.

“Não fazemos um salão de festas para ser usado só na sexta-feira de noite, mas sim um espaço para que as pessoas usem”, afirma o diretor. As áreas comuns, como o hall de entrada e o salão de festas, são mais integradas entre si e com mobiliário como sofás, mesas e cadeiras, além da wifi, para proporcionar momentos de trabalho e relaxamento com amigos.

Segundo Carlini, esse tipo de ambiente já é mais comum na Europa, embora ainda iniciante no Brasil. Outro modelo europeu aplicado nas construções por aqui é o tamanho das janelas. Como na Europa há uma incidência menor de luz, as janelas costumam ser grandes – marca dos projetos do Grupo Lar.

Setor aquecido – e concorrido

O Grupo Lar não é a única incorporadora ou construtora a apostar no mercado brasileiro. Há uma fila de cerca de 20 empresas do setor para abrir capital na Bolsa – a construtora paulista Mitre fez o primeiro IPO de 2020 – e o governo lançou a nova versão do programa Minha Casa Minha Vida, o Casa Verde e Amarela.

Apenas em julho, houve aumento de 58% nas vendas de novas unidades em relação ao mesmo mês do ano passado e os lançamentos registraram alta de 38,2%. Já os financiamentos imobiliários cresceram 74,7% em agosto deste ano em relação ao ano passado.

Ainda que o aquecimento do setor ajude o Grupo Lar, também torna a concorrência mais acirrada. Para Carlini, a dificuldade daqui para frente será encontrar bons terrenos para suas incorporações. “O mercado está muito mais competitivo e com excesso de liquidez”, diz Carlini.

Para ele, porém, a competição tem um ponto positivo. “Há uma necessidade cada vez maior de governança. Vejo um setor muito mais maduro, que não vai cometer os mesmos erros do passado.” Para o diretor do grupo espanhol, o futuro está no mercado brasileiro.

 

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