A presença da advocacia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi fortalecida na terça-feira (11/2) com a posse dos conselheiros indicados pelo Conselho Federal da OAB. Marcello Terto, reconduzido ao cargo, e Ulisses Rabaneda assumem as vagas destinadas à classe pelos próximos dois anos. Na solenidade, que antecedeu a 1ª Sessão Ordinária de 2025, o presidente da Ordem, Beto Simonetti, destacou a competência dos conselheiros.
“Marcello Terto, que retorna ao CNJ após uma notável atuação em seu primeiro mandato, traz consigo uma experiência valiosa para contribuir com o aprimoramento institucional do Conselho. Já Ulisses Rabaneda, com sua sólida trajetória na advocacia e na Justiça Eleitoral, certamente agregará ao CNJ sua experiência e visão em prol de um Judiciário mais acessível e eficiente”, disse Simonetti.
Em mensagem de boas-vindas aos conselheiros, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ressaltou os currículos e as trajetórias profissionais dos novos membros.
Recém-empossados
Na ocasião, ambos os conselheiros afirmaram seus compromissos de atuação na defesa das prerrogativas da advocacia, que, conforme frisaram, não representam privilégios, mas instrumentos indispensáveis para que os cidadãos tenham assegurado o pleno acesso à Justiça.
“Não se trata apenas de defender os interesses e prerrogativas da advocacia, trata-se, acima de tudo, de defender a cidadania, o jurisdicionado, a quem se destina o trabalho de todo este sistema que denominamos de Justiça”, afirmou Terto, em seu discurso.
“Sem uma advocacia livre, independente e respeitada, não há Estado Democrático de Direito”, afirmou Rabaneda, elencando a prerrogativa de acesso aos autos, a sustentação oral de maneira síncrona e a remuneração digna, entre outras garantias da classe a serem preservadas.
A cerimônia também deu lugar ao lançamento das comemorações dos 20 anos do CNJ, celebrados no dia 14 de junho.