Ao usar este site você concorda com nossa Política de Privacidade e termos de uso.
Accept
Revista Direito Hoje
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Reading: Grandes empresas enxugaram recursos de bancos no início da crise de coronavírus, diz presidente do BC
Share
14/06/2025 1:08 AM
sábado, 14 jun, 2025
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Busca
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Have an existing account? Entrar
Follow US
Notícias

Grandes empresas enxugaram recursos de bancos no início da crise de coronavírus, diz presidente do BC

adm
Last updated: 20/04/2020 5:19 PM
adm Published 20/04/2020
Share
grandes empresas
SHARE
*ARQUIVO* BRASÍLIA, DF, 08.01.2020: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante entrevista na sede do banco em Brasília. (Foto: André Coelho/Folhapress)
*ARQUIVO* BRASÍLIA, DF, 08.01.2020: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante entrevista na sede do banco em Brasília. (Foto: André Coelho/Folhapress)

No início da crise gerada pela pandemia da Covid-19, grandes empresas com linhas pré-aprovadas resgataram esses créditos para fazer caixa e enxugaram os recursos no sistema financeiro, o que prejudicou os pequenos empresários, porque o custo dos empréstimos aumento.

A avaliação foi feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em entrevista ao programa Poder em Foco, do portal Poder 360, exibido pelo SBT, na madrugada desta segunda-feira (20).

“Da mesma forma que, quando um produto fica escasso no mercado ou numa loja, o preço sobe, acontece coisa parecida no mundo financeiro. Grandes empresas que tinham direito de pegar linhas para reforçar o seu caixa, que já tinham esse produto disponível, enxergaram um problema lá na frente, foram lá primeiro e resgataram esse dinheiro”, analisou.

“Então, os bancos enxergam que a liquidez está saindo rapidamente, e o Banco Central injeta liquidez, mas como não sabem a duração da crise, tendem a frear os empréstimos”, disse Campos Neto.

Ele ressaltou que a autoridade monetária tem acompanhado mais de perto o efeito das medidas lançadas pelo BC para tentar conter os efeitos da crise na economia. “Olhamos toda a parte de concessão de crédito, capital e liquidez. Antes era um monitoramento mais a longo prazo, agora fazemos quase que diariamente, para ter certeza que as medidas estão chegando [à ponta]”, afirmou.

Liquidez é a quantidade de dinheiro disponível nas instituições. Parte dos recursos dos bancos ficam presos em exigências do BC, como depósitos compulsórios.

Para tentar conter os efeitos da pandemia na economia, a autoridade monetária adotou medidas para diminuir essas obrigações e aumentar o volume de recursos disponíveis. Quanto mais dinheiro em caixa, maior a possibilidade de aumentarem a concessão de crédito.

Campos Neto declarou que já tinha um projeto, previsto para o próximo ano, para que a autoridade monetária aceitasse títulos privados como garantia de financiamento, para injetar liquidez no sistema, que foi antecipado por conta da crise.

O BC passou a aceitar debêntures — títulos privados — e letras financeiras como garantia para conceder empréstimos aos bancos. “Em algum momento nosso plano na economia era cada vez menos ter dívida pública e cada vez mais dívida privada.”

Com a aprovação da PEC do orçamento de Guerra, o BC foi autorizado a atuar diretamente no mercado secundário de crédito privado. A medida, no entanto, restringe a compra a papéis com boa classificação. “Empresas pequenas não têm rating [classificação] nem participação no mercado secundário. Mas a medida ajuda a corrigir a cadeia de crédito como um todo, fazer com que a taxa caia e o mercado volte a funcionar”, pontuou.

O presidente do BC também ressaltou que o cenário se deteriorou desde a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

“Por outro lado também dizemos que a decisão leva em conta outros fatores. Será que vai nos custar um fiscal muito grande sair dessa crise? Será que as reformas ficam adiadas por muito tempo? Será que a volatilidade e saída grande de recursos não atrapalham a tomada de decisão?”

Para ele, não há consenso de que mais um corte na taxa básica de juros terá resultado no custo do crédito.

“Não existe uma diferença com relação a identificar qual é a doença, o Brasil tem crescimento baixo e queremos que suba. A diferença está em identificar o remédio. Alguns acham que é colocar os juros em patamares mais baixos possíveis, mas se o movimento de juros faz que haja o efeito na ponta diferente do que você gostaria, você não deu o remédio correto, temos debatido muito esse tema”, ressaltou.

Campos Neto defendeu que as reservas internacionais não sejam usadas para aquecer a economia, já que o montante foi adquirido por meio de endividamento público. “A decisão de vender reservas para fazer investimentos é a mesma de emitir dívidas, porque, no final das contas, você tem toda a reserva financiada por dívida, não teve criação de dinheiro”, ponderou.

Yahoo.com.br

Programa Emprega + Mulheres

OAB-PI receberá a Corregedoria Itinerante no dia 19 de setembro

STJ vai julgar caso de idoso condenado por roubo de pregos

Petrobras reajusta preço da gasolina e do diesel

Consumidor que teve assinatura fraudada deverá ser indenizado por companhia telefônica

Share This Article
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Imprimir

Revista Direito Hoje

Somos um veículo que transcende as barreiras convencionais do pensamento jurídico para discussão de temas diversos e plurais

Transparência e Contato

  • Home
  • Sobre Nós
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Contato

Comercial

Anuncie conosco
Contato Whatsapp: (86) 9.94373797
E-mail: [email protected]

© Revista Direito Hoje. All Rights Reserved.Site Powered by Masavio
  • Home
  • Destaque
  • Jurídico
  • Tribunais
  • Notícias
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?