Vista do Edifício Itália, região central

Grande SP e mais 5 regiões do estado passam para fase verde

Além da capital, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista, Piracicaba e Taubaté avançam. Com isso, estado terá 76% da população na fase verde

A Grande São Paulo passa para fase 4 (Verde) do plano de flexibilização do governo do estado e vai autorizar a reabertura de cinemas, teatros, museus, casas de espetáculos já a partir deste fim de semana. Além da capital e da região metropolitana, o R7 apurou que as regiões de Campinas, Baixada Santista, Taubaté, Sorocaba e Piracicaba também passam da fase amarela para a fase verde. Já a região de Barretos, que estava na fase amarela, retrocedeu para a fase laranja.

Com isso, 76% da população do estado estará na fase verde a partir deste sábado (10). O anúncio oficial foi feito pelo governador João Doria em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9). A mudança passa a valer a partir do sábado (10).

Vale lembrar que a fase verde ainda estabelece restrições de horários e de público nos estabelecimentos e é a penúltima fase do Plano São Paulo, que termina na fase 5 (azul).

Mapa mostra as regiões que vão para a fase verde

Mapa mostra as regiões que vão para a fase verde

Divulgação

A cidade de São Paulo está nos últimos 90 dias na classificação na Fase 3-Amarela. Com a mudança, a capacidade limitada de shoppings, comércio, serviços, bares, restaurantes, salões de beleza, barbearias e academias aumenta de 40% para 60%.

O horário de funcionamento desses estabelecimentos aumenta de 10 para 12 horas. Em relação aos eventos, convenções e atividades culturais, haverá controle de acesso e hora marcada, filas e espaços terão demarcações, respeitando distanciamento mínimo e protocolos geral e setorial específico poderão ser adotados.

Internações por covid-19

A mudança vem acompanhada de uma nova forma de contabilizar o número de internações por covid-19 na cidade. As internações de pessoas que vieram de fora da cidade não vão mais contar como parte dos números paulistanos. Com a filtragem dos dados, as internações passam a ser registradas pelo domicílio do paciente. A prefeitura reclamava há meses que essas internações inflavam os dados da cidade.

Evolução do Plano São Paulo

Evolução do Plano São Paulo

Reprodução

Cerca de 17% das internações da cidade de São Paulo são de pessoas que não residem na capital, de acordo com dados fornecidos pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde). Atualmente, a capital apresenta baixos índices de internação: 37% em UTI e 40% em leitos de enfermaria.

Integrantes do comitê de saúde criado pelo governo se mostraram receosos com a mudança sob alegação de que teremos feriados nas próximas semanas e que isso poderia incentivar a população a levar menos a sério os protocolos preventivos, como evitar aglomeração.

 

R7

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