Especialistas discutem a importância das inovações para o setor da construção

Inovação e Revolução Digital Moldando o Futuro da Indústria da Construção. Esse foi o tema do painel realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, em Teresina.

“Esse é um evento pensado para que possamos contribuir com informação e conhecimento acerca das inovações e tecnologias disponíveis para o setor da construção. A nossa ideia é atender às expectativas do setor produtivo, em termos de novidades e estratégias para o avanço desse segmento, fortalecendo a atuação da nossa instituição”, disse o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha.

Entre os painelistas estiveram o coordenador de Projetos Estratégicos da Construção Civil do Sebrae no Rio de Janeiro, Marcos Vasconcellos; o especialista técnico da Autodesk, Túlio Colaça; o administrador de empresas Marcos Antônio Martins de Castro; o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina, Sinduscon, André Baía; e o presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica para a Construção do Estado do Piauí, Sindicer, Waldyr de Moraes Júnior.

“Todos precisam se preparar para a era da Indústria 4.0. As mudanças estão próximas e serão profundas e rápidas. Para enfrentar o novo cenário que se configura num futuro bem próximo, é necessário conectar os estudos ao mundo real, aprender a trabalhar em grupo para resolver problemas e ter humildade para ouvir nos momentos de adversidade”, destacou o presidente do Sinduscon Teresina, André Baía.

Segundo o presidente do Sindicer Piauí, Waldyr de Moraes Júnior, o mundo está mudando e vai mudar ainda mais. “Investir em tecnologia e inovação será a melhor saída para as adversidades. Mas para que as pequenas empresas tenham acesso a esses recursos é preciso que construtores e fornecedores se unam para achar as melhores soluções”, comentou.

Entre os obstáculos que precisam ser superados para o avanço dos pequenos negócios da construção estão: a fragmentação da cadeia produtiva, o que inibe a liderança transformadora; baixa colaboração entre construtores e fornecedores, o que reduz o potencial de ganhos múltiplos; baixo investimento em processos e gestão; pouco acúmulo de conhecimento; e a falta de treinamentos.

Segundo Marcos Vasconcellos, coordenador de Projetos Estratégicos da Construção Civil do Sebrae no Rio de Janeiro, a melhoria da gestão e o associativismo são o ponto de partida para os pequenos negócios se apropriarem de novas tecnologias. “A união de esforços aliada a uma gestão mais qualificada deve contribuir para as pequenas empresas avançarem no atual cenário, chegando a um padrão que lhes permita competir com as grandes empresas de construção”, declarou.

Fonte: Sebrae

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