A ministra da Gestão, Esther Dweck, declarou nesta sexta-feira (3) que a aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) no Rio Grande do Sul, programada para domingo (5), seria “impossível”. O adiamento foi decidido pelo governo devido às condições adversas enfrentadas pelo estado, afetado por fortes chuvas e uma situação de calamidade pública, que já resultou em 37 mortes confirmadas.
“A conclusão que a gente teve hoje é que seria impossível analisar a prova no Rio Grande do Sul. Seja pelo local de prova de dados, seja pelo posto de segurança na educação das provas, seja pelo risco de vida das pessoas que estariam envolvidas nesse processo”, disse a ministra.
Esther Dweck ressaltou que ainda não há uma nova data definida para a realização das provas, mas que isso será anunciado nas próximas semanas, após avaliação da logística envolvida e das condições climáticas. O adiamento afeta não apenas o Rio Grande do Sul, mas todo o país, com 288 cidades programadas para a aplicação das provas do “Enem dos Concursos”. A decisão foi tomada em consonância com o reconhecimento da situação de calamidade pelo governo federal.
“Não temos uma nova data. Eu quero deixar bem claro que a gente, nas próximas semanas, poderá divulgar uma nova data, mas nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite, hoje, divulgar uma nova data com segurança”, completou a ministra.
O CNU, chamado de ‘Enem dos Concursos’ centraliza em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do governo federal. É a primeira vez que isso acontece.
No concurso, estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis pagando pagar somente uma taxa de inscrição.