Cerca de metade das ofertas de Black Friday na internet não são reais, alerta especialista

As fraudes de ofertas no período da Black Friday ainda são realidade no varejo brasileiro. A prática de subir os preços antes das promoções para depois oferecer falsos descontos tem diminuído, mas cerca de metade dos anúncios na internet não são verdadeiros, de acordo com Raphael Pawlik, da Promobit, startup que monitora preços e ofertas.

“Essa tendência, felizmente, está diminuindo no varejo nacional. Estamos chegando em um nível de maturidade um pouco maior. Mas, historicamente, a gente ainda tem entorno de 50% das ofertas que não são verdadeiras”, diz Pawlik. Ele, sócio da Promobit, e William Oliveira, da área de conteúdo da empresa, conversaram com os seguidores do Estadão no Facebook sobre dicas para prevenção de golpes e falsas promoções nessa época do ano.

Os itens mais buscados no e-commerce nesse período são eletroeletrônicos e eletrodomésticos. “A Black Friday é uma compra para você ou para a sua casa”, diz Oliveira. Ele afirma, porém, que quem já está planejado para o Natal pode aproveitar as promoções para poupar o 13º no próximo mês, prática que vem crescendo.

Esses tipos de produtos, nos Estados Unidos, são tradicionalmente comercializados a preços mais baixos na chamada Cyber Monday, segunda-feira após a Black Friday, que acontece no dia 25 de novembro em 2018. Os representantes da startup lembram, porém, que no Brasil as ofertas começam a ser divulgadas desde a quinta-feira, não sendo necessário aguardar para conseguir preços muito melhores

Fraudes online

Links falsos, programados para roubar dados dos usuários também podem se multiplicar no período de promoções. Para William Oliveira, o próprio aumento da busca pelo termo “Black Friday” pode gerar o crescimento de links maliciosos com esse tema.

Ele lembra que é importante estar atento ao inserir senhas e outros dados pessoais no momento da compra.

Outro ponto a prestar atenção é a compra em lojas que vendem apenas nas redes sociais. Raphael Pawlik afirma que as fraudes nesses casos são mais comuns. “Dentro de redes sociais a gente não costuma monitorar, nem recomendar”, alerta. A dica, nesse caso, é buscar lojas que tenham um endereço físico e outras formas de venda além das redes sociais.

Fonte: Portal New Trade

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