Justiça condena Cruzeiro a pagar R$ 330 mi a investidores por Dedé

A quarta-feira começou com uma bomba para o Cruzeiro. É que a Justiça reconheceu o direito do grupo DIS e de outros investidores ao valor de R$ 330 milhões pela saída de Dedé do Cruzeiro. Pior: a Raposa tem 15 dias para fazer o pagamento de tal valor. É natural que o clube tente embargar a decisão.

Procurado pelo Blog, o Cruzeiro respondeu da seguinte maneira: O Cruzeiro aguardará sua citação no caso, que faz parte de um fluxo natural nesse tipo de processo. Em se tratando de uma ação monitória, o clube apresentará posteriormente a defesa cabível, que são os embargos monitórios. Em hipótese alguma haverá o pagamento do valor neste momento.

O responsável pela ação é o advogado Carlos André Lopes, que representa os investidores. Importante: a condenação em R$ 330 milhões estava prevista em contrato para o caso de saída de Dedé de graça do Cruzeiro.

Ele havia chegado à Toca da Raposa em 2013 sem custos para o Cruzeiro, graças ao dinheiro colocado pelos investidores. O zagueiro fora comprado do Vasco por aproximadamente R$ 18 milhões e seus direitos econômicos foram divididos da seguinte maneira: 97% para o grupo DIS e 3% ao Villa Rio.

Posteriormente, o grupo DIS ficou com 51,91%. Marcos Vinícius Sanchez herdou 30,5%, a GT Sports Assessoria ficou com 6,5%, e Giscard Salton com 11,09% – esse percentual acabou repassado à EAS Agência de Atletas Ltda.

Mais dívida: Essa condenação milionária nada tem a ver com o acordo firmado recentemente entre Cruzeiro e Dedé. O zagueiro cobrava R$ 35 milhões na Justiça do Trabalho e houve acordo entre as partes no dia 1º de julho para a quitação de R$ 16,6 milhões, em 60 vezes, a partir de janeiro de 2022.

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