TRT vota por postos avançados em Uruçuí e Corrente

O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, com quórum de seis desembargadores, além da Presidente, colocou em pauta a proposta de transferência para Teresina das Varas do Trabalho de Corrente (852 km de Teresina) e Uruçuí (514 km da Capital). O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí, Celso Barros Coelho Neto, acompanhado do Secretário-Geral Leonardo Airton, da Ouvidora-Geral Élida Fabrícia Franklin, da Conselheira Seccional Noélia Sampaio e da Presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-PI Heloísa Hommerding, se fez presente à sessão, usando da prerrogativa de, caso solicitado, fazer defesa oral do ponto de vista da instituição diante da matéria em curso.

O Desembargador Giorgi Alan Machado Araújo pediu vistas ao processo, interrompendo a votação, que tem previsão para ser retomada no próximo dia 27.02. Não obstante, quatro Desembargadores anteciparam o voto a favor da transferência das Varas para Teresina com instalação de postos avançados da Justiça do Trabalho nas referidas cidades.

Para o Presidente da OAB-PI, Celso Barros Neto, a continuidade da trabalhos do TRT nas cidades de Corrente e Uruçuí, na forma de Postos Avançados, atende à demanda da OAB-PI, dada a realidade das duas regiões em relação à quantidade de processos que lá tramitam.

“Requeremos a realização de audiências públicas em ambas as cidades, no que fomos atendidos pela Presidente, a Desembargadora Liana Chaib, tendo à frente das audiências o Desembargador Francisco Meton Marques de Lima e o Juiz Auxiliar da Presidência do TRT, Washington Bandeira, com empenho dos magistrados de Uruçuí e Corrente; desta forma, conseguimos que não houvesse a extinção, por completo, da Justiça do Trabalho nessas duas cidades”, explicou Celso Barros Neto.

Para a advogada e Conselheira Seccional Noélia Sampaio, profissional com forte presença em Corrente e Uruçuí, o resultado da audiência foi satisfatório. “Foi de fundamental importância o que se viu hoje aqui, no Pleno do TRT, para chegarmos à conclusão do prejuízo que seria deixar a sociedade desamparada com a extinção definitiva dessas varas. A manutenção de pelo menos um posto avançado nessas localidades é de suma importância para a realidade que se tem nesses locais”, afirmou Noélia. “Não é possível enxergar apenas pelo lado econômico, mas pensar, antes de tudo, no jurisdicionado”. Concluiu.

Fonte: Ascom

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